Polícia identifica possível execução de presos foragidos do presídio de Rio Branco; ossos foram espalhados por porcos em ramal de difícil acesso
Dois corpos completamente carbonizados e fragmentos ósseos — incluindo um crânio humano — foram encontrados nesta sexta-feira (8) pela Polícia Civil do Acre em uma casa incendiada no Ramal da Vila Mapajo, zona rural de Capixaba, município a cerca de 80 km de Rio Branco, já próximo à fronteira com a Bolívia. A suspeita é que as vítimas sejam fugitivos do Presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco. No terreno, havia criação de porcos, o que indica que os animais podem ter espalhado os restos humanos pela área. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e da Polícia Técnica estiveram no local. A cena é considerada uma das mais macabras já registradas na região, indicando possível acerto de contas entre facções ou execução sumária.
Investigação e tensão na fronteira
Segundo os investigadores, o local da chacina é de difícil acesso e já conhecido por ser usado como rota clandestina de tráfico de drogas e armas. Há suspeita de que os mortos faziam parte do grupo que fugiu em massa do FOC no mês passado. As digitais estão comprometidas, e a identificação dependerá de exame de arcada dentária e DNA. Fontes ouvidas em condição de anonimato afirmam que o território foi tomado por um grupo rival e que a “casa do acerto” teria sido incendiada após a execução.
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📷 Casa incendiada com estrutura de madeira carbonizada no meio da mata
📷 Agentes do IML recolhem fragmentos ósseos no Ramal da Vila Mapajo
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