
As inscrições para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU 2) começaram em 2 de julho de 2025, oferecendo 3.652 vagas distribuídas em 36 órgãos federais. Realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o certame, conhecido como “Enem dos Concursos”, permite que candidatos se inscrevam até 20 de julho pelo site oficial da FGV, com taxa única de R$ 70 para não isentos. As provas, divididas em objetivas e discursivas, estão marcadas para 5 de outubro e 7 de dezembro, em diversas cidades do país. O concurso adota um modelo unificado, com cargos agrupados em nove blocos temáticos, e inova ao substituir o tradicional cartão de respostas por códigos de barras. Este certame amplia a oferta de vagas em relação à edição anterior, que contemplou 21 órgãos, e busca atrair candidatos com um processo mais acessível e organizado.
A relevância do CNU 2 está na sua proposta de democratizar o acesso a cargos públicos federais, permitindo que candidatos de diferentes regiões concorram em um único processo seletivo. A seguir, são apresentados os principais destaques do concurso:
- 3.652 vagas distribuídas em 36 órgãos federais.
- Provas em dois dias: 5 de outubro e 7 de dezembro.
- Taxa de inscrição de R$ 70, com possibilidade de isenção.
- Inscrições realizadas exclusivamente pelo site da FGV.
O modelo unificado do CNU facilita a escolha de cargos, já que os candidatos podem indicar preferências dentro de um mesmo bloco temático, otimizando o processo. Além disso, a ampliação do número de órgãos participantes reforça a importância do concurso no cenário público brasileiro.
O que é o CNU 2
O Concurso Público Nacional Unificado, em sua segunda edição, é uma iniciativa do governo federal para centralizar a seleção de servidores públicos em um único certame. Diferentemente de concursos tradicionais, o CNU agrupa cargos de diversos órgãos em blocos temáticos, permitindo que o candidato escolha especialidades dentro de uma mesma área de atuação. Em 2025, o concurso abrange 36 órgãos, um aumento significativo em relação aos 21 da edição anterior. A Fundação Getulio Vargas, responsável pela organização, garante a aplicação das provas em centenas de cidades, ampliando o acesso.
O certame é estruturado em nove blocos temáticos, cada um contendo cargos e especialidades específicas. Durante a inscrição, o candidato seleciona um bloco e indica a ordem de preferência para os cargos desejados. Essa sistemática reduz a necessidade de múltiplas inscrições e taxas, tornando o processo mais econômico e acessível.
Além disso, o CNU 2 introduz mudanças no formato das provas. O cartão de respostas com “bolinhas” foi substituído por um sistema de códigos de barras, modernizando a identificação dos candidatos. As provas objetivas e discursivas, aplicadas em dois dias, testarão conhecimentos gerais e específicos, conforme o bloco escolhido.
Como se inscrever no CNU 2
O processo de inscrição no CNU 2 é realizado exclusivamente online, pelo site da FGV. Para participar, o candidato precisa ter uma conta ativa no Gov.br e seguir um passo a passo detalhado. A taxa de inscrição, fixada em R$ 70, deve ser paga até 21 de julho, mas há possibilidade de isenção para candidatos que atendam a critérios específicos, como inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) ou doação de medula óssea.
Abaixo, os principais passos para a inscrição:
- Acesse o site da FGV (inscricaocpnu.conhecimento.fgv.br).
- Faça login com CPF e senha do Gov.br.
- Escolha um dos nove blocos temáticos.
- Selecione cargos e especialidades, indicando a ordem de preferência.
- Escolha a cidade onde deseja realizar a prova.
Após preencher os dados, o candidato responde a um questionário socioeconômico e confirma o pagamento. A inscrição só é validada após a quitação da taxa ou deferimento da isenção.
O sistema online é intuitivo, mas exige atenção aos prazos. Candidatos com necessidades especiais podem solicitar atendimento especializado, e há vagas reservadas para cotas, como para pessoas com deficiência e candidatos negros.
Novidades da segunda edição
A segunda edição do CNU traz inovações em relação ao certame anterior. A ampliação de 21 para 36 órgãos participantes reflete o esforço do governo em expandir as oportunidades no serviço público. Além disso, a divisão das provas em dois dias (5 de outubro e 7 de dezembro) visa facilitar a logística para candidatos e organizadores.
Outra mudança significativa é a substituição do cartão de respostas tradicional por um sistema de códigos de barras. Essa modernização agiliza a correção das provas e reduz o risco de erros. A FGV também ampliou o número de cidades onde as provas serão aplicadas, garantindo maior capilaridade.
O modelo de blocos temáticos foi mantido, mas com ajustes para atender à nova quantidade de cargos. Cada bloco reúne funções com afinidades técnicas ou administrativas, permitindo que o candidato concorra a múltiplas vagas com uma única inscrição.

Vagas e órgãos participantes
As 3.652 vagas do CNU 2 estão distribuídas em 36 órgãos federais, abrangendo cargos de níveis médio e superior. Entre os órgãos participantes estão ministérios, agências reguladoras e institutos federais, com oportunidades para diversas formações profissionais.
Os cargos são organizados em nove blocos temáticos, como administração, tecnologia da informação, saúde e infraestrutura. Cada bloco contém especialidades específicas, e o candidato pode concorrer a todas as vagas do bloco escolhido, desde que atenda aos requisitos de formação.
Abaixo, alguns exemplos de áreas contempladas:
- Gestão pública e administração.
- Tecnologia da informação e dados.
- Saúde e assistência social.
- Infraestrutura e logística.
- Educação e pesquisa.
A lista completa de cargos e órgãos está disponível no edital, publicado no site da FGV. A diversidade de vagas atrai candidatos de diferentes perfis, desde recém-formados até profissionais experientes.
Cronologia do certame
O CNU 2 segue um calendário bem definido para garantir a transparência do processo. As inscrições, abertas em 2 de julho, encerram-se em 20 de julho, com pagamento da taxa até 21 de julho. As provas objetivas e discursivas estão agendadas para 5 de outubro e 7 de dezembro, respectivamente.
Após a aplicação das provas, a FGV divulgará os gabaritos preliminares e abrirá prazo para recursos. A expectativa é que os resultados finais sejam publicados no início de 2026, com nomeações ao longo do ano, conforme a demanda dos órgãos.
Os candidatos devem acompanhar o site da FGV para atualizações sobre locais de prova, horários e eventuais retificações no edital.
Preparação para as provas
As provas do CNU 2 exigem preparação estratégica, já que abrangem conhecimentos gerais e específicos de cada bloco temático. A prova objetiva, com questões de múltipla escolha, avalia competências como língua portuguesa, raciocínio lógico e noções de direito público. Já a prova discursiva testa a capacidade de argumentação e redação técnica.
Para se preparar, candidatos podem recorrer a materiais específicos, como apostilas e cursos preparatórios voltados para o CNU. A FGV disponibiliza no edital os conteúdos programáticos detalhados, que servem como guia para os estudos.
Algumas dicas para os candidatos:
- Estude os conteúdos do bloco escolhido com antecedência.
- Pratique questões de provas anteriores da FGV.
- Treine redação para a prova discursiva.
- Acompanhe atualidades relacionadas à administração pública.
A dedicação nos meses anteriores às provas é essencial para garantir um bom desempenho.
Benefícios do modelo unificado
O formato unificado do CNU oferece vantagens tanto para os candidatos quanto para o governo. Para os participantes, a principal benefício é a possibilidade de concorrer a múltiplos cargos com uma única inscrição, reduzindo custos e burocracia. Além disso, a aplicação das provas em diversas cidades facilita o acesso de candidatos de regiões mais afastadas.
Para o governo, o modelo centralizado otimiza recursos e agiliza o preenchimento de vagas no serviço público. A ampliação do número de órgãos participantes na segunda edição demonstra o sucesso da iniciativa, que tende a se consolidar como referência em concursos federais.
O CNU também promove maior diversidade no serviço público, com políticas de cotas e atendimento especializado, garantindo inclusão de candidatos com deficiência e de grupos historicamente sub-representados.
Isenção da taxa de inscrição
A isenção da taxa de R$ 70 está disponível para candidatos que atendam a critérios específicos. Podem solicitar a isenção inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), doadores de medula óssea e candidatos que comprovem baixa renda, conforme as regras do edital.
O pedido de isenção deve ser feito durante o processo de inscrição, no site da FGV, com envio de documentos comprobatórios. O resultado dos pedidos será divulgado antes do prazo final para pagamento da taxa, garantindo que os candidatos isentos confirmem sua participação.
Essa medida amplia o acesso ao concurso, especialmente para candidatos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Locais de prova e acessibilidade
As provas do CNU 2 serão aplicadas em centenas de cidades, cobrindo todas as unidades da federação. Durante a inscrição, o candidato escolhe a cidade onde deseja realizar o exame, com opções variadas para atender à demanda regional.
Candidatos com necessidades especiais podem solicitar condições específicas, como salas acessíveis, intérpretes de Libras ou provas em braille. O pedido deve ser feito no momento da inscrição, com apresentação de laudo médico, se necessário.
A FGV também garante a reserva de vagas para cotas, incluindo candidatos negros e pessoas com deficiência, conforme a legislação vigente.
Expectativas para o CNU 2
A segunda edição do CNU é aguardada com grande expectativa, tanto por candidatos quanto por órgãos públicos. A ampliação do número de vagas e órgãos participantes reforça a relevância do certame, que se consolida como uma das principais portas de entrada para o serviço público federal.
Com um processo mais moderno e acessível, o CNU 2 atrai milhares de candidatos em busca de estabilidade e oportunidades de carreira. A organização impecável da FGV e o modelo unificado são pontos altos do concurso, que promete ser um marco em 2025.
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