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Cicatrizes de acne, como amenizar e tratar?

Embora a acne em si seja tratável e comum e diferentes fases da vida, as marcas que ela deixa na pele podem ser persistentes e difíceis de eliminar. As cicatrizes de acne se formam quando a inflamação dos folículos pilosos e glândulas sebáceas atinge as camadas mais profundas da pele. Durante a fase de cura, o corpo tenta reparar a área afetada, mas, dependendo da gravidade da acne e da forma como a pele reage, podem ocorrer alterações na textura e tonalidade da pele, gerando as terríveis marcas.
 

 

Aparentemente são apenas manchinhas, mas não é bem assim. A dermatologista e professora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Camila De Melo Franco, explica que existem diferentes tipos e que podem ser classificadas em cicatrizes e manchas, e cada uma delas tem características distintas. Veja a seguir:
 
Cicatrizes atróficas: São as mais comuns e se caracterizam por depressões ou buracos na pele. Elas podem ser subdivididas em cicatrizes do tipo “caixa” (canais rasos e quadrados), “pico de gelo” (profundas e estreitas) e “rolling” (cicatrizes suaves e onduladas).

Cicatrizes hipertróficas ou queloides: São cicatrizes elevadas e mais espessas que surgem quando o processo de cicatrização exagera, formando uma camada de tecido cicatricial extra.

Manchas ou hiperpigmentação: Não são cicatrizes propriamente ditas, mas sim marcas de coloração escura que permanecem após a acne. Embora não sejam indesejáveis, elas podem ser tratadas com cremes clareadores ou tratamentos mais específicos.
 
Camila Franco salienta que, embora a prevenção seja o primeiro passo para evitar cicatrizes, é possível tratar as marcas com uma combinação de cuidados diários e tratamentos dermatológicos. “Manter a pele bem hidratada é essencial para a regeneração celular. Hidratantes com fórmulas que não obstruem os poros são recomendados para todos os tipos de pele. O uso diário de protetor solar (FPS 30 ou superior) é crucial para evitar que as marcas de acne se agravem, já que a exposição solar pode intensificar a pigmentação e dificultar a cicatrização. Além disso, o sol pode prejudicar o processo de renovação celular da pele”, indica a especialista.
 
A dermatologista ainda menciona produtos com ácido salicílico ou retinol que promovem a renovação celular e ajudam a prevenir novos surtos de acne. “O retinol, em particular, é um potente estimulante da produção de colágeno, essencial para a regeneração da pele. O uso de ácidos, como o ácido glicólico ou o ácido láctico, pode ajudar na remoção das células mortas e melhorar a textura da pele, amenizando as cicatrizes. Contudo, é importante não abusar da esfoliação para evitar irritações.”, acrescenta.
 
Quando as cicatrizes de acne são mais profundas ou persistentes, os tratamentos dermatológicos realizados por um profissional podem ser a opção mais indicada:

Peelings químicos: Os peelings químicos ajudam a remover as camadas superficiais da pele, estimulando a regeneração celular. Peelings com ácidos, como o ácido tricloroacético (TCA), podem ser usados para tratar cicatrizes mais superficiais e uniformizar o tom da pele.

Microagulhamento (Dermaroller): O microagulhamento é uma técnica que utiliza pequenas agulhas para promover a regeneração da pele e estimular a produção de colágeno. Esse procedimento pode ser eficaz para tratar cicatrizes atróficas, melhorando a textura e o relevo da pele.

Laser fracionado: O laser fracionado é uma tecnologia avançada que utiliza luz para penetrar nas camadas mais profundas da pele, ajudando a corrigir cicatrizes profundas e manchas. Ele promove a renovação celular e a produção de colágeno, resultando em uma pele mais uniforme e suave.

Preenchimentos dermais: Para cicatrizes do tipo “pico de gelo”, o uso de preenchimentos dérmicos pode ajudar a “levantar” a área afetada, proporcionando um alívio temporário da depressão na pele.

Terapia com luz intensa pulsada (LIP): A LIP é indicada para tratar a hiperpigmentação deixada pelas marcas de acne. Ela ajuda a clarear as manchas e a uniformizar o tom da pele.
 
Por fim, a médica esclarece que o uso de cremes clareadores e tratamentos com corticoides são uma boa alternativa também, mas que para todas as indicações, é preciso acompanhamento médico para melhor orientação quanto ao tratamento adequado para cada paciente.

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