
No dia 13 de julho de 2025, o MetLife Stadium, em Nova Jersey, transformou-se em um palco global para a final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, onde Chelsea e Paris Saint-Germain disputaram o título inaugural do torneio com 32 equipes. Além da rivalidade em campo, a presença de celebridades do esporte, música e cinema, como Tom Brady, Kaká, Rita Ora e J Balvin, elevou o evento a um espetáculo midiático. Transmitida para 500 milhões de espectadores, a partida, que começou às 16h, teve cobertura da Globo, SporTV e CazéTV, com um tapete vermelho que reuniu lendas do futebol e estrelas do entretenimento. A iniciativa da FIFA, com hino “Freed from Desire” e troféu banhado a ouro, reforçou a grandiosidade do torneio. A presença de figuras como o presidente Donald Trump e o técnico Carlo Ancelotti destacou a relevância global do evento.
A atmosfera festiva incluiu apresentações de Robbie Williams e Laura Pausini, que cantaram o hino da FIFA. O evento marcou a estreia do novo formato do Mundial, com quatro clubes brasileiros — Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo — entre os participantes.
- Local: MetLife Stadium, Nova Jersey, com capacidade para 82 mil pessoas.
- Transmissão: Globo, SporTV e CazéTV, com 500 milhões de espectadores.
- Hino oficial: “Freed from Desire”, da cantora Gala.
Estrelas do esporte no tapete vermelho
A final atraiu lendas do futebol, como Kaká, Claude Makelele, Didier Deschamps, Giorgio Chiellini, Alessandro Del Piero, Andriy Shevchenko, David Trezeguet, Franck Ribéry, Gareth Bale, Marcel Desailly, Felipe Melo e Blaise Matuidi. Kaká, ex-jogador do São Paulo e Milan, foi ovacionado por torcedores brasileiros, enquanto Shevchenko, ídolo do Chelsea, trouxe nostalgia aos fãs ingleses.
Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, acompanhou a partida com interesse tático, analisando o confronto entre os técnicos Enzo Maresca e Luis Enrique. A presença de Tom Brady, ícone da NFL, e Russell Wilson, quarterback do Pittsburgh Steelers, reforçou o apelo crossover do evento, conectando futebol e futebol americano.
Jean Todt, ex-presidente da FIA, representou o automobilismo, destacando a diversidade de personalidades esportivas presentes. O tapete vermelho, montado na entrada do estádio, foi cenário para fotos que viralizaram nas redes sociais, com mais de 2 milhões de interações até o início do jogo.
Glamour da música e do cinema
A presença de artistas como J Balvin, Rita Ora, Ciara, Reykon e Valentina Ferrer trouxe brilho ao evento. J Balvin, acompanhado de sua esposa, posou para fotos com torcedores, enquanto Rita Ora, em um look vibrante, atraiu flashes ao lado de Spike Lee, renomado cineasta e fã de esportes.
Laura Pausini e Robbie Williams, responsáveis pela performance do hino “Freed from Desire”, encantaram o público antes do apito inicial. A escolha da música, um hit dos anos 90, ressoou com a multidão, que cantou o refrão “na-na-na-na-na-na” durante a cerimônia. A modelo brasileira Daiane Sodré também marcou presença, reforçando a projeção global do Brasil no evento.
- Performances musicais: Laura Pausini e Robbie Williams cantaram o hino da FIFA.
- Artistas presentes: J Balvin, Rita Ora, Ciara, Reykon, Valentina Ferrer.
- Presença cinematográfica: Spike Lee, conhecido por filmes como “Faça a Coisa Certa”.
- Modelo brasileira: Daiane Sodré, destaque em passarelas internacionais.
Segurança reforçada para a final
Com a presença confirmada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a final contou com medidas de segurança excepcionais. O MetLife Stadium, palco da decisão, foi cercado por barreiras e teve 2 mil agentes mobilizados, incluindo policiais federais e estaduais. A FIFA, em parceria com autoridades locais, implementou detectores de metal e câmeras de reconhecimento facial.
A segurança foi intensificada após incidentes na final da Champions League, em junho, quando torcedores do PSG causaram distúrbios, resultando em 500 detenções. A expectativa de 82 mil torcedores no estádio exigiu planejamento rigoroso, com revistas detalhadas e restrições a objetos pessoais.
Novo formato do Mundial de Clubes
A Copa do Mundo de Clubes 2025, realizada de 14 de junho a 13 de julho, estreou com 32 equipes divididas em oito grupos, em um formato semelhante à Copa do Mundo de seleções até 2022. Quatro clubes brasileiros — Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo — participaram, classificados como campeões da Libertadores entre 2021 e 2024. O Inter Miami, de Lionel Messi, representou o país-sede, vencendo o Supporters’ Shield da MLS.
O torneio, sediado em 12 estádios de 11 cidades americanas, teve a partida inaugural no Hard Rock Stadium, em Miami, e a final no MetLife Stadium. A ausência de disputa pelo terceiro lugar e o uso de confronto direto como critério de desempate na fase de grupos foram inovações.
Jovens talentos em destaque
A competição revelou jovens artilheiros, como Rodrigo Mora, do Porto, que aos 18 anos marcou na fase de grupos contra o Al-Ahly. Senny Mayulu, do PSG, com 19 anos, brilhou na goleada contra o Atlético de Madrid, enquanto Tyrique George, do Chelsea, marcou aos 19 anos contra o Espérance.
Claudio Echeverri, do Manchester City, e William, do Porto, completaram a lista dos cinco goleadores mais jovens, com 19 anos. João Pedro, brasileiro do Chelsea, foi decisivo na semifinal contra o Fluminense, marcando dois gols sem comemorar, em respeito à sua formação em Xerém.
- Rodrigo Mora: 18 anos, gol contra Al-Ahly pelo Porto.
- Senny Mayulu: 19 anos, gol na goleada do PSG contra Atlético de Madrid.
- Tyrique George: 19 anos, gol do Chelsea contra Espérance.
Troféu e hino do torneio
O troféu, desenhado pela Tiffany & Co., é banhado a ouro 24 quilates, com um mapa-múndi e os nomes dos 211 países membros da FIFA. Apresentado em 14 de novembro de 2024, durante o sorteio em Miami, simboliza a união global do futebol. O hino “Freed from Desire”, da italiana Gala, foi escolhido por sua popularidade em estádios, como na Eurocopa Feminina de 2022 e nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
A cerimônia de abertura, com 20 minutos de duração, incluiu projeções visuais e fogos de artifício, atraindo 65 mil espectadores no Hard Rock Stadium. O troféu ficou exposto na Trump Tower antes da final, reforçando a conexão com o presidente americano.
Sedes e infraestrutura
Os 12 estádios, distribuídos em 11 cidades, incluem o Mercedes-Benz Stadium (Atlanta), com capacidade para 75 mil pessoas, e o Rose Bowl (Pasadena), palco da final da Copa de 1994. O Inter&Co Stadium e o Camping World Stadium, ambos em Orlando, foram as únicas arenas em uma mesma cidade.
O Lumen Field, em Seattle, recebeu o jogo entre Botafogo e Seattle Sounders, enquanto o Lincoln Financial Field, na Filadélfia, sediou partidas das oitavas de final. O TQL Stadium, em Cincinnati, e o Audi Field, em Washington, com capacidades menores, foram usados para jogos de grupos.
Premiação e audiência
A premiação total do torneio atingiu R$ 12 bilhões, com o campeão recebendo cerca de R$ 500 milhões e cada jogador do time vencedor levando R$ 2,9 milhões. A audiência global da final foi estimada em 500 milhões, com transmissão em 120 países. No Brasil, a CazéTV, via YouTube, alcançou picos de 2 milhões de espectadores simultâneos.
A final também marcou a despedida de jogadores como Luka Modrić, do Real Madrid, e Thomas Müller, do Bayern de Munique, que não avançaram à decisão. Estêvão, do Palmeiras, também se despediu, rumo ao Chelsea em 2026.
Presença brasileira no torneio
Os quatro clubes brasileiros — Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo — atraíram atenção significativa. O Fluminense, eliminado pelo Chelsea na semifinal, teve atuação destacada, mas caiu por 2 a 0, com gols de João Pedro. O Palmeiras enfrentou o Porto, enquanto Botafogo e Flamengo competiram em grupos com Seattle Sounders e Los Angeles FC.
A participação brasileira reforçou o peso da Libertadores, com os quatro campeões de 2021 a 2024 garantindo vaga. A presença de Ancelotti e Kaká no estádio destacou a relevância do futebol brasileiro no cenário global.
- Clubes brasileiros: Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Botafogo.
- Semifinal brasileira: Fluminense eliminado pelo Chelsea (2 a 0).
- Premiação por jogador: R$ 2,9 milhões para o time campeão.