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Celina Leão lidera corrida ao governo do DF com 31,1% das intenções de voto

Celina Leão

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), lidera as intenções de voto para o governo local nas eleições de 2026, com 31,1% da preferência dos eleitores, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas entre 31 de maio e 4 de junho de 2025. O levantamento, que ouviu 1.522 pessoas, aponta o deputado federal Fred Linhares (Republicanos) em segundo lugar, com 21,5%, seguido pelo ex-governador José Roberto Arruda (PL), com 15,3%. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, e as eleições estão previstas para outubro de 2026. A pesquisa também avaliou a gestão do atual governador Ibaneis Rocha (MDB), aprovada por 59% dos entrevistados.

O cenário eleitoral no Distrito Federal começa a se desenhar com clareza, embora ainda faltem mais de 15 meses para o pleito. Celina Leão, figura de destaque na política local, aparece consolidada como a principal candidata. A pesquisa considerou três cenários estimulados, nos quais a vice-governadora mantém a liderança, com percentuais que variam de 31,1% a 42,8%, dependendo dos nomes apresentados.

Outros pré-candidatos, como Leandro Grass (PV), Paula Belmonte (Cidadania), Ricardo Cappelli (PSB) e Eduardo Pedrosa (União Brasil), aparecem com percentuais menores, indicando um eleitorado ainda em definição. A seguir, alguns pontos destacados pelo levantamento:

  • Celina Leão lidera em todos os cenários testados.
  • Fred Linhares se consolida como o principal adversário, mas com distância significativa.
  • José Roberto Arruda, apesar de inelegível, mantém relevância eleitoral.
  • A aprovação de Ibaneis Rocha influencia o cenário político local.

A força de Celina Leão reflete sua trajetória política e a visibilidade como vice-governadora, mas o cenário pode evoluir com alianças e movimentações partidárias.

Cenários eleitorais analisados
O Instituto Paraná Pesquisas testou três cenários distintos para mapear as intenções de voto no Distrito Federal. No primeiro, que inclui Arruda, Celina Leão alcança 31,1%, seguida por Fred Linhares com 21,5%. Leandro Grass registra 8,4%, enquanto Paula Belmonte, Ricardo Cappelli e Eduardo Pedrosa têm, respectivamente, 4,3%, 4,1% e 3,0%. Brancos, nulos e indecisos somam 12,3%.

No segundo cenário, sem Arruda e com a inclusão do senador Izalci Lucas (PL), Celina amplia a vantagem, atingindo 34,4%. Fred Linhares sobe para 26%, e Leandro Grass mantém 8,9%. Izalci Lucas aparece com 7,2%, enquanto Belmonte e Cappelli têm 5,3% e 5,1%, respectivamente. Nesse recorte, brancos e nulos alcançam 8,7%, e indecisos somam 4,4%.

O terceiro cenário, sem Fred Linhares e Arruda, mas com Izalci Lucas e Eduardo Pedrosa, mostra Celina Leão com sua maior vantagem: 42,8%. Izalci e Grass aparecem empatados tecnicamente, com 9,9% e 9,8%, seguidos por Pedrosa (6,7%), Belmonte (6,3%) e Cappelli (5,5%). Brancos e nulos sobem para 12,9%, e indecisos representam 6,0%.

Esses recortes indicam que a ausência de nomes fortes, como Arruda ou Linhares, fortalece a vice-governadora, mas a pulverização de candidaturas pode influenciar o resultado final.

Aprovação do governo Ibaneis Rocha
A pesquisa também mediu a percepção dos eleitores sobre a gestão de Ibaneis Rocha, que não poderá concorrer à reeleição em 2026. A administração do governador é aprovada por 59% dos entrevistados, com 40,7% considerando-a “ótima” ou “boa” e 29,6% avaliando como “regular”. A desaprovação, que inclui as avaliações “ruim” e “péssima”, soma 28,4%.

Essa popularidade de Ibaneis pode beneficiar Celina Leão, que integra sua base aliada. A aprovação reflete investimentos em infraestrutura, saúde e educação no Distrito Federal, embora desafios como a segurança pública ainda gerem críticas. O desempenho do governo atual serve como pano de fundo para a corrida eleitoral, influenciando a escolha dos eleitores.

Perfil dos principais candidatos
Celina Leão, 48 anos, é uma figura consolidada na política do Distrito Federal. Advogada e ex-deputada distrital, ela acumula experiência legislativa e executiva. Sua atuação como vice-governadora desde 2019 reforça sua visibilidade, e sua filiação ao PP a posiciona como uma candidata de centro-direita, com apelo entre eleitores conservadores.

Fred Linhares, radialista e deputado federal, tem 21,5% no cenário principal. Seu carisma e presença na mídia local o tornam um adversário competitivo, especialmente entre eleitores mais jovens. Filiado ao Republicanos, ele busca consolidar apoio em bases evangélicas e populares.

José Roberto Arruda, ex-governador, mantém influência apesar de sua inelegibilidade, decorrente de condenações na Operação Caixa de Pandora. Com 15,3% no primeiro cenário, ele ainda mobiliza uma base fiel, mas sua ausência no pleito pode redistribuir votos entre outros candidatos.

Leandro Grass, ex-deputado e atual presidente do Iphan, representa a esquerda no cenário, com 8,4%. Filiado ao PV, ele busca atrair eleitores progressistas, mas enfrenta desafios para ampliar sua base.

Fatores que moldam a disputa
A corrida pelo governo do Distrito Federal é influenciada por diversos elementos. A seguir, alguns fatores-chave:

  • Aprovação de Ibaneis: A popularidade do governador pode fortalecer candidatos da base aliada, como Celina Leão.
  • Polarização política: O cenário nacional, com embates entre direita e esquerda, reflete-se nas escolhas locais.
  • Alianças partidárias: Acordos entre partidos podem redefinir o quadro, especialmente para candidatos menos competitivos.
  • Campanhas de mídia: A visibilidade de nomes como Fred Linhares, amplificada por sua atuação como radialista, pesa na disputa.

A fragmentação de candidaturas e a ausência de Arruda em cenários futuros podem consolidar a liderança de Celina, mas o eleitorado ainda está aberto a mudanças.

Relevância de pesquisas eleitorais
Pesquisas como a do Paraná Pesquisas funcionam como termômetros do momento eleitoral. Realizadas com 1.522 entrevistados entre 31 de maio e 4 de junho de 2025, elas oferecem um retrato fiel do cenário, mas não são definitivas. A margem de erro de 2,6 pontos percentuais indica que pequenas variações podem ocorrer, especialmente entre candidatos com percentuais próximos.

O levantamento foi conduzido presencialmente, com um nível de confiança de 95%. Esses dados ajudam partidos a planejar estratégias, desde a escolha de aliados até o foco de campanhas. Para os eleitores, as pesquisas esclarecem as opções disponíveis, mas o longo período até outubro de 2026 permite mudanças significativas no quadro.

Outros nomes no radar
Além dos principais candidatos, outros nomes surgem com percentuais menores, mas que podem ganhar tração. Paula Belmonte, deputada distrital pelo Cidadania, tem 4,3% no primeiro cenário. Sua atuação focada em pautas sociais pode atrair eleitores em busca de renovação.

Ricardo Cappelli, do PSB, e Eduardo Pedrosa, do União Brasil, aparecem com 4,1% e 3,0%, respectivamente. Ambos buscam consolidar espaço em nichos específicos, como eleitores de centro-esquerda, no caso de Cappelli, e liberais, no caso de Pedrosa. A baixa intenção de voto, porém, indica desafios para se destacarem em um cenário dominado por Celina e Linhares.

Cenário para o Senado
Embora o foco da pesquisa seja o governo, o levantamento também mediu intenções de voto para o Senado, onde duas vagas estarão em disputa em 2026. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) lidera com 42,9%, seguida por Ibaneis Rocha, com 36,9%. Outros nomes, como Leila do Vôlei (PDT) e Erika Kokay (PT), aparecem com 26,7% e 24,2%, respectivamente.

A força de Michelle reflete o peso do bolsonarismo no Distrito Federal, enquanto Ibaneis capitaliza sua popularidade como governador. Esses dados sugerem que a eleição para o Senado será tão disputada quanto a do governo, com nomes de peso mobilizando diferentes bases eleitorais.

Movimentações partidárias
Com mais de um ano até as eleições, os partidos já articulam estratégias. O PP de Celina Leão busca ampliar alianças com siglas de centro-direita, como o MDB de Ibaneis. O Republicanos, de Fred Linhares, foca em consolidar apoio entre evangélicos e eleitores de periferias.

Na esquerda, o PV de Leandro Grass tenta atrair dissidentes de outros partidos progressistas, como o PT, que ainda não definiu um nome forte para a disputa. A pulverização de candidaturas de centro e esquerda pode beneficiar Celina, que já parte com uma base sólida.

Expectativas para a campanha
A campanha de 2026 no Distrito Federal promete ser marcada por debates intensos sobre temas como segurança, saúde e mobilidade urbana. Celina Leão deve enfatizar sua experiência e a continuidade dos projetos de Ibaneis. Fred Linhares, por sua vez, pode apostar em sua imagem de comunicador para conquistar eleitores indecisos.

A ausência de Arruda, caso confirmada, abrirá espaço para realinhamentos. Candidatos como Izalci Lucas e Leandro Grass precisarão investir em visibilidade para reduzir a distância. O eleitorado, ainda em fase de definição, será decisivo para moldar o resultado final.

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