Brasiléia amanheceu em clima de festa nesta quarta-feira, 3 de julho, com uma alvorada que percorreu ruas, avenidas e bairros da cidade, marcando o início das comemorações pelos 115 anos de fundação do município.
A alvorada foi embalada pela banda da Polícia Militar e acompanhada por servidores públicos, autoridades locais e moradores que se uniram para celebrar a data. O prefeito Carlinhos do Pelado participou do ato ao lado da primeira-dama Nilha Lima e demais familiares, acompanhado do vice-prefeito Amaral do Gelo e secretários municipais.
O despertar da cidade foi marcado pela execução do hino de Brasiléia, emocionando a população e reforçando o sentimento de pertencimento e orgulho dos mais de 26 mil habitantes do município.
A história de Brasiléia remonta ao início do século XX. Seringal Carmem, Alto Acre, Vila Brasília, Brasília muitos nomes que revelam uma constante na trajetória do município: a capacidade de se reinventar. Fundada em um domingo, 3 de julho de 1910, Brasiléia surgiu em uma faixa de terra do Seringal Carmem, em frente à cidade boliviana de Cobija. O local era então ocupado apenas por uma estrada de seringa onde trabalhavam vários brasileiros. Com o tempo, o pequeno núcleo deu origem a uma das cidades mais antigas do Acre.
Ao longo de sua história, Brasiléia já enfrentou muitos desafios, como em 2024, quando passou pela maior enchente de sua existência. Ainda assim, permanece firme, fortalecida pela sua gente e por sua trajetória marcada por lutas e conquistas.
“Brasiléia é uma cidade de resistência, de coragem e de gente trabalhadora é uma cidade para todos. Cada canto desta cidade guarda uma parte da nossa história, e hoje é dia de agradecer a todos que ajudaram a construir essa trajetória de 115 anos”, destacou o prefeito Carlinhos do Pelado, emocionado durante abertura de solenidade da alvorada.
As comemorações continuam ao longo do dia e a noite com o desfile cívico e militar. E a programação especial segue até o dia 06 de julho celebrando o passado, o presente e o futuro desta cidade fronteiriça que tanto honra o povo brasileense.
