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Botijão de gás e voto: 5 provas de que o populismo barato domina o Brasil

Botijão de gás usado como moeda eleitoral no Brasil – Coluna Dona Zizi

Coluna de Dona Zizi critica como o botijão de gás virou moeda eleitoral em 2025

O botijão da dependência

Coluna de Dona Zizi critica como o botijão de gás virou moeda eleitoral em 2025

Meu povo, já virou tradição: cada eleição no Brasil tem sua moeda de troca. Já foi dentadura, já foi saco de cimento, já foi bolsa qualquer coisa. Agora, o brinde da vez é o botijão de gás. A criatividade do populismo é infinita — só não é criativa quando o assunto é resolver de verdade a pobreza. Aí a resposta é sempre a mesma: um benefício temporário, um alívio momentâneo e uma corrente reforçada na perna do eleitor.

E não se engane: não é política social, é populismo de prateleira. Não combate desigualdade, multiplica dependência. Não fortalece o Estado, o transforma em distribuidor de esmolas. O governo deita e rola porque sabe que, no desespero, o povo troca dignidade por sobrevida.

Promoção eleitoral: leve um voto, ganhe um gás

Vamos encarar o absurdo com ironia: o Brasil virou uma grande feira livre, onde cada voto custa o equivalente a uma botija. É o supermercado da democracia. Tem promoção, tem brinde, tem cupom. E o caixa? O caixa se chama eleição.

Você quer saber o preço da democracia brasileira? Tá estampado: R$ 120,00, parcelado em quatro anos de submissão. Porque é isso que custa hoje um botijão em boa parte do país. O cidadão, sem opção, acaba aceitando a esmola oficial e entregando sua liberdade de brinde. O populismo sabe disso e aproveita.

Estado atravessador de favores

Se fosse projeto sério, o governo estaria investindo em produção, competitividade, emprego. Mas isso exige trabalho, corte de gastos, enfrentamento de corporações. Dá voto? Não. O que dá voto é benefício de curto prazo, que mantém a ferida aberta e ainda faz o paciente agradecer pela gaze velha que o médico ofereceu.

Esse é o truque: manter o povo sempre dependente, sempre no fio da navalha, sempre com medo do amanhã. O gás de hoje vira o voto de amanhã. O Estado, que deveria ser indutor de desenvolvimento, vira atravessador de favores — uma espécie de agiota oficial que empresta a dignidade em suaves parcelas, desde que a fatura seja quitada na urna.

A feira da miséria

Olhando para trás, o Brasil já virou piada nesse terreno. Dentadura nos anos 80. Saco de cimento nos 90. Bolsa-família nos 2000. Vale gás em 2025. O nome muda, mas o DNA é o mesmo: transformar a miséria em ativo político. O eleitor nunca é emancipado, sempre é tratado como freguês.

E a elite política ainda tem a audácia de chamar isso de “justiça social”. Justiça social seria uma reforma tributária séria, que não punisse quem produz. Seria uma economia aberta, capaz de gerar empregos de verdade. Seria um Estado enxuto, que deixasse de gastar bilhões com mordomia e colocasse dinheiro em educação de qualidade. Mas isso não dá ibope, não rende manchete, não garante foto de inauguração.

O cinismo do populismo

E aqui entra a parte mais amarga: se o cidadão aceita essa troca, não é por burrice, é por necessidade. O povo brasileiro não é bobo, mas foi deixado vulnerável. O governo sabe disso, alimenta isso, depende disso. É uma relação tóxica: o Estado abusa, o povo sofre, e no fim ambos fingem que está tudo bem.

É um cinismo descarado. O gás que deveria cozinhar o feijão é usado pra manter acesa a chama do populismo. No fim, o botijão não é só combustível da panela, é combustível eleitoral.

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O país do “me engana que eu cozinho”

Viramos o país do “me engana que eu cozinho”. O cidadão acha que está recebendo ajuda, mas está sendo manipulado. O governo finge que está resolvendo, mas está perpetuando. É a receita perfeita do atraso.

Enquanto isso, a desigualdade continua. O desemprego persiste. O empreendedor se afoga em impostos. O Estado segue gordo, ineficiente e debochado. Mas a manchete do dia é bonita: “governo garante gás de cozinha para 114 mil famílias”. Palmas! Só esqueceram de avisar que amanhã essas mesmas famílias vão continuar sem escola decente, sem hospital digno, sem segurança e sem futuro.

Conclusão: panela de pressão

O botijão, meus caros, virou metáfora do Brasil. Uma panela de pressão pronta pra explodir, mas que o governo tenta manter sob controle com válvulas improvisadas. Dá gás hoje, promete luz amanhã, e no fim apaga o futuro.

O fio condutor é simples, meu bem: isso aí não é política social, é populismo barato. Não é combate à desigualdade, é a perpetuação dela. Não é Estado forte, é Estado dependente de esmola.

E enquanto o eleitor continuar aceitando essa troca, a feira da miséria continuará de portas abertas. O Brasil segue sendo um país onde a democracia custa o preço de uma botija.

Ah… as 5 provas de que o botijão de gás virou moeda eleitoral

🪓 Frase final – Dona Zizi

“E se você ainda acha que o botijão de gás é política social, meu bem, melhor revisar a receita: isso é populismo requentado. Quer mais verdades sem filtro? Corre no Cidade AC News que a panela aqui nunca sai do fogo.”

👉 Coluna de Dona Zizi: como o botijão de gás virou moeda eleitoral no Brasil. Populismo barato que perpetua a miséria e prende o povo.

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