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Aos 60 anos, Roberta Close reacende memórias em visita ao subúrbio do Rio

Roberta Close e Eduard Fernandes

Roberta Close, ícone da década de 1980, desembarcou no Rio de Janeiro em uma visita que reacendeu memórias de sua trajetória. A ex-modelo transexual, que marcou história como a primeira mulher trans a posar para a “Playboy” brasileira, passou pelo bairro do Méier, na Zona Norte carioca, onde revisitou suas origens. Aos 60 anos, ela vive há mais de três décadas em Zurique, na Suíça, ao lado do marido, o empresário Roland Granacher. Sua passagem pelo Brasil, embora breve, trouxe à tona histórias de superação e conexão com o passado.

A visita ao salão Maison Méier, um espaço conhecido no subúrbio, foi um dos destaques da viagem. Roberta, que deixou o Brasil em 1990 em busca de uma vida com menos preconceito, aproveitou o momento para cuidar da beleza e conversar com profissionais locais. O reencontro com o Rio, cidade que a projetou para o estrelato, foi marcado por emoção e nostalgia.

Durante a passagem pelo salão, ela compartilhou lembranças de sua juventude no subúrbio carioca, onde começou a construir sua identidade. O momento foi registrado por frequentadores e profissionais, que destacaram a simplicidade e o carisma da ex-modelo. Entre os assuntos abordados, Roberta mencionou:

  • A importância do Rio em sua formação pessoal e profissional.
  • As memórias de desafios enfrentados como mulher trans no Brasil.
  • A vontade de manter laços com suas raízes, mesmo vivendo no exterior.

Raízes no subúrbio carioca

No Méier, Roberta Close caminhou pelas ruas que fizeram parte de sua infância e juventude. O bairro, conhecido por sua atmosfera acolhedora e diversidade, foi o palco inicial de sua trajetória antes de alcançar a fama. Em conversa com o cabeleireiro Eduard Fernandes, ela recordou os tempos em que o subúrbio era seu lar, misturando histórias de luta e momentos de alegria. A ex-modelo destacou como o Rio de Janeiro, com sua energia única, moldou sua personalidade e carreira.

A visita ao salão Maison Méier não foi apenas um momento de cuidado estético, mas uma oportunidade de reconexão. Roberta passou por tratamentos capilares e maquiagem, interagindo com a equipe e compartilhando histórias. O espaço, frequentado por moradores locais, tornou-se um ponto de encontro entre o passado e o presente da ex-modelo. Frequentadores do salão relataram a emoção de vê-la, descrevendo-a como uma figura inspiradora que mantém a humildade apesar da fama.

O bairro do Méier, com suas ruas movimentadas e comércio vibrante, trouxe à tona lembranças de uma época em que Roberta enfrentava preconceitos e barreiras sociais. Mesmo com as dificuldades, ela sempre encontrou no subúrbio uma rede de apoio que a ajudou a seguir em frente. A visita, segundo pessoas próximas, foi planejada para ser discreta, mas acabou ganhando repercussão devido à presença marcante da ex-modelo.

Uma carreira que marcou época

Roberta Close tornou-se um ícone na década de 1980, quando despontou como modelo e atriz. Sua beleza e carisma a levaram a campanhas publicitárias, desfiles e capas de revistas, incluindo a histórica edição da “Playboy” em 1984. Como mulher transexual, ela quebrou barreiras em um período em que a visibilidade trans era praticamente inexistente no Brasil. Sua trajetória, no entanto, também foi marcada por desafios, como a discriminação que a levou a deixar o país.

A ex-modelo começou sua carreira ainda jovem, participando de concursos de beleza e eventos no Rio. Sua ascensão foi meteórica, mas acompanhada de polêmicas e preconceitos. Em entrevistas antigas, Roberta relatou como precisava se impor em um meio que nem sempre a aceitava. Apesar disso, ela conquistou admiradores no Brasil e no exterior, consolidando-se como uma figura pioneira.

Roberta Close e Eduard Fernandes
Roberta Close e Eduard Fernandes – Foto: Divulgação/ Extra

Durante sua passagem pelo Méier, Roberta relembrou os primeiros passos de sua carreira. Entre as histórias compartilhadas, estavam:

  • Participações em concursos de beleza no subúrbio carioca.
  • Primeiros trabalhos como modelo em pequenas agências do Rio.
  • Momentos de reconhecimento nas ruas, que a incentivaram a continuar.
  • Viagens ao exterior, onde encontrou maior aceitação profissional.

Vida na Suíça e laços com o Brasil

Há mais de 30 anos, Roberta Close vive em Zurique com o marido, Roland Granacher. O empresário suíço, que fala português fluentemente, é descrito por ela como seu maior apoiador. O casal se conheceu na década de 1990, e a relação se consolidou rapidamente. Roberta optou por deixar o Brasil em busca de uma vida mais tranquila, onde pudesse viver sua identidade sem os julgamentos que enfrentava na época.

Na Suíça, ela construiu uma rotina discreta, longe dos holofotes. Apesar da distância, Roberta mantém um carinho especial pelo Brasil, especialmente pelo Rio de Janeiro. Suas visitas ao país são raras, mas sempre marcadas por momentos significativos. Em 2024, durante uma entrevista ao podcast “Papagaio Falante”, ela revelou que a mudança para a Suíça foi motivada por questões políticas e sociais, como a falta de reconhecimento legal para pessoas trans no Brasil da época.

A ex-modelo também destacou a importância de seu casamento. Roland, que já acompanhou Roberta em viagens ao Brasil, entende a conexão dela com o país. Durante a recente visita ao Rio, ele não esteve presente, mas Roberta fez questão de mencionar o apoio do marido em sua trajetória. A vida na Suíça, segundo ela, ofereceu oportunidades que o Brasil da década de 1990 não proporcionava, como a possibilidade de oficializar seu casamento e atualizar seus documentos.

Reencontro com o público carioca

A passagem de Roberta Close pelo Méier atraiu a atenção de moradores e frequentadores do salão. Muitos se aproximaram para tirar fotos e conversar, criando um clima de celebração. A ex-modelo, conhecida por sua simpatia, interagiu com o público e agradeceu o carinho recebido. Para os presentes, a visita foi uma oportunidade de conhecer de perto uma figura que marcou a história da cultura pop brasileira.

O salão Maison Méier, que já atendeu diversas personalidades, preparou um atendimento especial para Roberta. A equipe destacou a energia positiva da ex-modelo, que compartilhou histórias e brincou com os profissionais. O momento foi registrado em fotos divulgadas nas redes sociais, ampliando a repercussão da visita. Frequentadores do bairro também comentaram sobre a importância de ver Roberta de volta ao subúrbio, reforçando seu legado como ícone.

A presença de Roberta no Rio também gerou comentários nas redes sociais. Postagens no X destacaram a emoção de sua volta e o impacto de sua história:

  • Usuários lembraram sua trajetória como pioneira trans na mídia brasileira.
  • Alguns compartilharam fotos antigas de capas de revistas com a modelo.
  • Outros elogiaram sua simplicidade ao visitar um salão no Méier.
  • Houve menções à sua influência em novas gerações de artistas trans.

Memórias de uma trajetória pioneira

Roberta Close enfrentou inúmeros desafios para se estabelecer como modelo e figura pública. Na década de 1980, o Brasil ainda era um país com pouca abertura para questões de identidade de gênero. Sua visibilidade, no entanto, abriu portas para discussões sobre diversidade e aceitação. Durante a visita ao Rio, ela relembrou momentos difíceis, mas também celebrou as conquistas que a tornaram um símbolo de resiliência.

Entre as histórias compartilhadas no salão, Roberta mencionou episódios de sua juventude no subúrbio. Ela recordou como precisava lidar com olhares e comentários preconceituosos, mas encontrava força em sua determinação. A ex-modelo também falou sobre a importância de figuras de apoio, como amigos e familiares, que a incentivaram a seguir seus sonhos.

A trajetória de Roberta também inclui passagens pelo exterior, onde trabalhou em desfiles e campanhas publicitárias. Países como França e Itália receberam a modelo com entusiasmo, oferecendo oportunidades que o Brasil da época não proporcionava. Essas experiências, segundo ela, foram fundamentais para sua decisão de se mudar para a Suíça.

O impacto de sua história

A visita de Roberta ao Méier não foi apenas um momento de nostalgia, mas também uma celebração de sua influência. Como uma das primeiras mulheres trans a ganhar destaque na mídia brasileira, ela inspirou gerações de artistas e ativistas. Sua história é frequentemente citada em debates sobre representatividade e direitos das pessoas trans, mesmo décadas após sua saída do Brasil.

No salão, frequentadores comentaram sobre o impacto de Roberta na cultura brasileira. Jovens que cresceram ouvindo sua história a descreveram como uma referência de coragem. Profissionais do Maison Méier também destacaram a relevância de sua visita, que trouxe visibilidade ao bairro e reforçou a importância de espaços acolhedores no subúrbio.

A ex-modelo, por sua vez, fez questão de agradecer o carinho do público. Durante a visita, ela interagiu com pessoas de diferentes idades, ouvindo histórias e compartilhando experiências. O momento reforçou sua conexão com o Rio, cidade que continua sendo uma parte essencial de sua identidade.

Um legado que atravessa décadas

A carreira de Roberta Close permanece como um marco na história da mídia brasileira. Suas aparições em programas de televisão, capas de revistas e desfiles ajudaram a moldar a cultura pop dos anos 1980. Mesmo após deixar o Brasil, ela continuou sendo uma referência para movimentos de diversidade e inclusão.

No Méier, a ex-modelo foi recebida como uma celebridade local. Moradores que acompanharam sua trajetória desde os anos 1980 compartilharam lembranças de suas aparições na TV e em eventos. Para muitos, a visita foi uma oportunidade de celebrar uma figura que representa o orgulho do subúrbio carioca.

A passagem de Roberta pelo Rio também destacou a evolução das discussões sobre identidade de gênero no Brasil. Embora ainda haja desafios, a visibilidade de pessoas trans na mídia e na sociedade aumentou significativamente desde os anos 1980. A história de Roberta, nesse sentido, é vista como um ponto de partida para mudanças que continuam em curso.

Histórias do salão

O Maison Méier, onde Roberta passou a tarde, é conhecido por sua clientela fiel e ambiente acolhedor. O salão, localizado no coração do Méier, já recebeu diversas personalidades, mas a visita da ex-modelo foi considerada especial. A equipe preparou um espaço reservado para atendê-la, garantindo conforto e privacidade.

Durante o atendimento, Roberta conversou sobre sua rotina na Suíça e os cuidados com a beleza que mantém. Ela elogiou a qualidade do serviço no salão e brincou sobre a energia do subúrbio, que descreveu como “incomparável”. O cabeleireiro Eduard Fernandes, responsável pelo atendimento, destacou a simplicidade da ex-modelo e sua capacidade de cativar todos ao redor.

Os frequentadores do salão também tiveram a chance de interagir com Roberta. Alguns compartilharam histórias pessoais, enquanto outros pediram conselhos sobre beleza e autoestima. A ex-modelo, com seu jeito descontraído, respondeu a todos com atenção, criando um clima de proximidade.

Conexão com o passado

A visita de Roberta Close ao Rio de Janeiro foi mais do que uma simples passagem pelo Brasil. Para a ex-modelo, o retorno ao Méier representou uma oportunidade de revisitar suas raízes e celebrar sua história. O bairro, com sua mistura de culturas e histórias, continua sendo um ponto de referência em sua trajetória.

Durante a tarde no salão, Roberta falou sobre a importância de manter laços com o passado. Ela mencionou como o Rio, com suas cores e sons, sempre esteve presente em sua memória. A ex-modelo também destacou a força das comunidades suburbanas, que a acolheram em momentos difíceis e a incentivaram a seguir em frente.

A passagem pelo Méier, embora breve, deixou uma marca no bairro. Moradores e frequentadores do salão continuam compartilhando histórias sobre a visita, que reforçou o orgulho local. Para Roberta, o momento foi uma forma de homenagear a cidade que a transformou em um ícone.

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