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segunda-feira, 31 março, 2025
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Anvisa suspende Colgate Clean Mint por reações adversas em 13 casos registrados

Creme dental Colgate

A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária caiu como uma bomba no mercado de higiene bucal nesta quarta-feira, 26 de março. Todas as unidades da pasta dental Colgate Clean Mint foram interditadas em caráter cautelar após a identificação de reações adversas em consumidores. A medida, válida por 90 dias, responde a um número crescente de queixas que apontam problemas como inchaço na boca, aftas e irritação gengival. A decisão coloca em xeque a segurança de um produto amplamente utilizado e reacende o debate sobre os riscos de mudanças em fórmulas de itens essenciais do dia a dia.

Iniciada após o registro de eventos adversos, a interdição abrange todo o território nacional e reflete a preocupação da Anvisa com a saúde pública. Entre 1º de janeiro e 19 de março, pelo menos oito notificações oficiais foram feitas, totalizando 13 casos documentados. Consumidores relataram sintomas que vão desde desconforto leve até reações mais graves, como dormência nos lábios e sensação de ardência. A agência agora monitora a situação de perto, enquanto a Colgate-Palmolive, fabricante do produto, tem a chance de apresentar defesa dentro do prazo estipulado.

A mudança na fórmula da linha Colgate Total, que inclui o modelo Clean Mint, está no centro da polêmica. Lançada em julho de 2024 como Colgate Total Prevenção Ativa, a nova composição substituiu o fluoreto de sódio pelo fluoreto de estanho. A empresa defende que o ingrediente é seguro e resultado de mais de uma década de pesquisas, mas os relatos de consumidores sugerem que nem todos os organismos reagiram bem à novidade. Enquanto a Anvisa analisa os casos, a interdição serve como alerta para o mercado e para os usuários do produto.

Por que a interdição aconteceu agora

A decisão da Anvisa não foi tomada da noite para o dia. Desde o início do ano, a agência vinha recebendo notificações que indicavam problemas com o uso da Colgate Clean Mint. Foram 13 casos registrados em menos de três meses, um número que, embora pequeno em relação ao volume de vendas da marca, chamou a atenção das autoridades sanitárias. Os sintomas relatados, como inchaço nas amígdalas e vermelhidão na mucosa oral, sugerem uma possível relação com a nova formulação adotada pela Colgate.

Relatos de consumidores nas redes sociais e em plataformas como o Reclame Aqui também ajudaram a dar visibilidade ao problema. Apenas nas últimas 24 horas antes da interdição, mais de 20 queixas foram registradas online, com usuários descrevendo experiências que iam de aftas persistentes a dificuldades para comer e falar. A pressão pública, aliada aos dados oficiais, levou a Anvisa a agir de forma preventiva, suspendendo a comercialização até que a segurança do produto seja plenamente avaliada.

O que dizem os consumidores afetados

Diversos usuários da pasta relataram sintomas que impactaram diretamente suas rotinas. Uma consumidora de Curitiba, por exemplo, contou que usava a linha Colgate Total há anos sem problemas, mas começou a notar aftas recorrentes após a troca para a nova fórmula. Inicialmente, ela atribuiu as lesões a questões alimentares ou baixa imunidade, mas, ao pesquisar na internet, descobriu que outros enfrentavam o mesmo. Após interromper o uso, os sintomas desapareceram em poucos dias, o que reforçou sua suspeita sobre o creme dental.

Outro caso envolveu um estudante de 25 anos que enfrentou um quadro mais severo. Em janeiro, ele observou o surgimento de dezenas de aftas na gengiva e na língua, acompanhadas de ferimentos que duraram quase um mês. Sem diagnóstico claro após consultas a quatro médicos, ele decidiu trocar a pasta por conta própria. O alívio veio quase imediatamente, mas o episódio deixou marcas: a dor o impediu de se alimentar normalmente por dias, limitando-o a alimentos frios como sorvete e açaí.

Principais sintomas relatados pelos usuários

Os eventos adversos associados à Colgate Clean Mint seguem um padrão que preocupa especialistas e consumidores. A Anvisa compilou os principais sintomas reportados, que incluem:

  • Inchaço nas amígdalas, lábios e mucosa oral;
  • Sensação de ardência e queimação na boca;
  • Dormência nos lábios e na região bucal;
  • Boca seca e irritação na gengiva;
  • Vermelhidão em áreas sensíveis da cavidade oral.

A nova fórmula em questão

A alteração na composição da Colgate Total Prevenção Ativa, que engloba o modelo Clean Mint, foi anunciada como um avanço pela empresa. Substituindo o fluoreto de sódio, usado na versão anterior chamada Colgate Total 12, o fluoreto de estanho foi apresentado como uma inovação para melhorar a proteção contra bactérias e fortalecer o esmalte dental. A Colgate afirma que o ingrediente é amplamente utilizado em cremes dentais ao redor do mundo e passou por testes rigorosos antes de chegar ao mercado brasileiro.

Apesar das garantias, a troca gerou controvérsias desde o lançamento, em julho de 2024. Profissionais da odontologia apontam que, embora o fluoreto de estanho seja eficaz contra cáries e tenha propriedades antibacterianas, ele pode causar reações em uma minoria sensível ao composto. A empresa reconhece essa possibilidade, mas destaca que tais casos são raros e que a interrupção do uso é suficiente para resolver os sintomas. Ainda assim, o volume de queixas levou a Anvisa a intervir, levantando dúvidas sobre a adequação da nova fórmula ao público brasileiro.

Reação da Colgate à interdição

Diante da suspensão determinada pela Anvisa, a Colgate-Palmolive emitiu posicionamento defendendo a segurança de seu produto. A empresa reiterou que o fluoreto de estanho é um componente consolidado no mercado global de higiene bucal e que a reformulação da linha Total foi baseada em mais de dez anos de pesquisa e desenvolvimento. Testes extensivos, inclusive com consumidores no Brasil, teriam comprovado a eficácia e a segurança da nova composição, segundo a fabricante.

A companhia também informou que está acompanhando os relatos de perto e tratando cada caso individualmente. Um canal de atendimento foi disponibilizado pelo número 0800 703 7722 para orientar os consumidores afetados. Embora a interdição permita recurso, a Colgate ainda não detalhou se irá contestar a decisão ou apresentar novas evidências para reverter a suspensão nos próximos 90 dias.

Impactos no mercado de higiene bucal

A interdição da Colgate Clean Mint não afeta apenas os consumidores, mas também o cenário competitivo do setor. Líder mundial em vendas de pastas dentais, a Colgate-Palmolive detinha 41% do mercado global no primeiro semestre de 2024, com a América Latina respondendo por 25% de sua receita. No Brasil, onde a marca está presente desde 1927, a confiança dos consumidores é um pilar essencial para sua posição dominante.

Com a suspensão, concorrentes como Oral-B e Sensodyne podem ganhar espaço, especialmente entre aqueles que buscam alternativas após os relatos de reações adversas. A situação também pode influenciar a percepção pública sobre a segurança de mudanças em fórmulas de produtos consagrados, pressionando outras marcas a reforçar seus processos de teste e comunicação com os consumidores.

Cronologia dos eventos envolvendo a Colgate Clean Mint

Acompanhe os principais marcos relacionados à nova fórmula e à interdição:

  • Julho de 2024: Lançamento da Colgate Total Prevenção Ativa com fluoreto de estanho;
  • Janeiro de 2025: Primeiras notificações de eventos adversos chegam à Anvisa;
  • 19 de março de 2025: Registro de 13 casos em oito notificações oficiais;
  • 26 de março de 2025: Anvisa determina a interdição cautelar por 90 dias.
anvisa agencia nacional de vigilancia sanitaria
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O papel da Anvisa na proteção ao consumidor

Garantir a segurança de produtos disponíveis no mercado é uma das missões centrais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A interdição da Colgate Clean Mint reflete o compromisso da entidade em agir rapidamente diante de sinais de risco à saúde pública. A medida cautelar, prevista em lei, permite que a agência suspenda a comercialização enquanto investiga os casos, oferecendo à empresa a oportunidade de se defender sem comprometer a segurança dos usuários.

A Anvisa também incentiva que consumidores e profissionais de saúde relatem eventos adversos por meio de seu sistema de vigilância. Esses dados são fundamentais para monitorar a segurança de itens como cosméticos e produtos de higiene pessoal, garantindo que apenas aqueles que atendem aos padrões de qualidade cheguem às prateleiras.

Relatos que vão além da Clean Mint

Embora a interdição se limite ao modelo Clean Mint, os problemas com a nova fórmula da Colgate Total Prevenção Ativa não são novidade. Desde o lançamento, consumidores de diferentes regiões do país compartilharam experiências semelhantes com outros produtos da linha reformulada. Uma influenciadora de Belo Horizonte, com mais de 1 milhão de seguidores, relatou feridas na boca que só cessaram após abandonar o creme dental, chamando a atenção para a gravidade dos sintomas.

Casos como esse mostram que as reações podem não se restringir a um único modelo, mas à introdução do fluoreto de estanho na composição. Dentistas ouvidos em reportagens recentes reforçam que, embora o composto seja seguro para a maioria, ele pode desencadear alergias em pessoas sensíveis, algo que a Colgate admite como uma possibilidade rara.

O que fazer em caso de reações adversas

Consumidores que enfrentarem problemas após o uso da Colgate Clean Mint ou de outros produtos da linha Total Prevenção Ativa têm algumas opções práticas. A recomendação inicial é interromper o uso imediatamente, já que os sintomas tendem a desaparecer logo após a suspensão. Para casos persistentes ou graves, a orientação é buscar atendimento médico ou odontológico para tratamento adequado.

Além disso, a Anvisa solicita que qualquer reação seja notificada por meio de seu sistema online, disponível no site oficial da agência. Esse registro ajuda na investigação em curso e pode influenciar decisões futuras sobre a continuidade da interdição ou até mesmo a reformulação do produto pela fabricante.

Orientação dos especialistas sobre alergias bucais

Profissionais da odontologia têm se manifestado sobre o caso, oferecendo esclarecimentos importantes. Uma dentista especializada em odontopediatria e ortodontia destacou que reações alérgicas a cremes dentais não são exclusivas do fluoreto de estanho. Outros componentes, como saborizantes e detergentes, também podem desencadear sintomas como aftas, ardência e inchaço em pessoas predispostas.

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo reforça que a única forma de identificar a causa exata de uma alergia é por meio de testes cutâneos de sensibilidade. Até lá, a recomendação é clara: ao perceber qualquer desconforto bucal após o uso de um novo dentifrício, o consumidor deve substituí-lo imediatamente por outra opção.

Dicas para escolher uma pasta dental segura

Escolher um creme dental após a polêmica da Colgate Clean Mint pode gerar dúvidas. Veja algumas sugestões baseadas em orientações de especialistas:

  • Prefira fórmulas com ingredientes já testados pelo seu organismo;
  • Evite produtos com compostos aos quais você já teve reações no passado;
  • Consulte um dentista para recomendações personalizadas;
  • Leia o rótulo e fique atento a mudanças anunciadas pelos fabricantes.

Próximos passos da investigação

A interdição da Colgate Clean Mint marca o início de um processo que pode durar até três meses. Durante esse período, a Anvisa continuará analisando os relatos recebidos e os dados apresentados pela Colgate-Palmolive. A empresa, por sua vez, terá a chance de recorrer da decisão, apresentando evidências que comprovem a segurança do produto ou propondo ajustes em sua formulação.

Enquanto isso, consumidores afetados seguem em busca de alternativas e respostas. A resolução do caso dependerá de um equilíbrio entre a proteção à saúde pública e os interesses comerciais de uma das maiores marcas de higiene bucal do mundo. A expectativa é que os próximos 90 dias tragam clareza sobre os riscos reais da nova fórmula e seu futuro no mercado brasileiro.

Um alerta para o consumidor atento

Casos como o da Colgate Clean Mint mostram como mudanças em produtos do cotidiano podem ter impactos inesperados. A rapidez com que a Anvisa agiu reflete a importância de sistemas de vigilância sanitária robustos, mas também destaca o papel do consumidor em reportar problemas. A participação ativa dos usuários foi essencial para que as autoridades tomassem conhecimento da situação e agissem em tempo hábil.

A polêmica também levanta questões sobre a comunicação entre empresas e seus clientes. A Colgate promoveu a nova fórmula como um avanço, mas os relatos sugerem que os testes podem não ter previsto todas as variáveis do mercado brasileiro. O episódio serve como lembrete de que até marcas tradicionais precisam manter a transparência e a cautela ao introduzir novidades.

Produtos sob escrutínio constante

A suspensão da Colgate Clean Mint não é um caso isolado no universo da higiene pessoal. Produtos cosméticos e de cuidado bucal estão frequentemente sob o radar da Anvisa, que já interditou outros itens no passado por motivos semelhantes. A diferença, neste caso, está na escala: a Colgate é uma gigante global, e qualquer problema com seus produtos reverbera amplamente, afetando milhões de consumidores.

O desfecho dessa interdição pode influenciar futuras decisões da indústria. Marcas concorrentes já acompanham o caso de perto, enquanto especialistas preveem que as empresas passarão a investir ainda mais em testes locais antes de lançar reformulações. Para os consumidores, resta a certeza de que a vigilância constante é essencial para garantir a segurança do que chega às suas casas.

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