sexta-feira, 5 dezembro, 2025

Andressa Urach lamenta cirurgia de olhos na França com risco de cegueira

Andressa Urach, influenciadora com 3,2 milhões de seguidores, revelou em 27 de junho de 2025, intensas dores e arrependimento após realizar uma cirurgia para mudar a cor dos olhos na França, onde o procedimento é permitido, ao contrário do Brasil, que o proíbe para fins estéticos. Realizado dias antes, o procedimento, que envolve implante de íris artificial ou despigmentação por laser, causou lacrimejamento e dificuldade visual, levando-a a temer a cegueira. A influenciadora, conhecida por transformações estéticas, desabafou nas redes sociais, alertando sobre os riscos. Especialistas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia reforçam que a cirurgia pode causar infecções, glaucoma e perda irreversível da visão. O caso reacendeu debates sobre a segurança de procedimentos estéticos invasivos.

Urach, que já passou por 16 cirurgias plásticas, realizou o procedimento em Paris, onde clínicas oferecem a técnica apesar dos alertas médicos. O caso destaca os perigos de intervenções não regulamentadas no Brasil. Abaixo, detalhes do procedimento, riscos e recomendações.

  • Procedimento: Implante de íris ou despigmentação por laser.
  • Riscos: Infecções, glaucoma, fotofobia, cegueira.
  • Alternativa: Lentes de contato coloridas, seguras e reversíveis.

Procedimento realizado por Urach

Andressa Urach optou por uma cirurgia de mudança de cor dos olhos em uma clínica na França, onde a técnica é legalizada, mas não recomendada para fins estéticos. Os métodos mais comuns incluem o implante de uma lente colorida sobre a íris natural, a despigmentação a laser para clarear a íris removendo melanina, ou a pigmentação da córnea para alterar a tonalidade. Urach não especificou qual técnica usou, mas relatou sintomas graves, como dor intensa, lacrimejamento constante e visão prejudicada, dias após a intervenção.

O procedimento, realizado em Paris, custa entre 5 mil e 10 mil euros, dependendo da clínica e da técnica. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina veta a prática para fins estéticos, permitindo-a apenas em casos médicos, como danos graves à córnea. Urach, que buscava olhos azuis, enfrentou complicações que a levaram a desabafar publicamente, alertando seguidores.

Riscos associados

Especialistas alertam para os perigos da cirurgia ocular estética. O implante de íris artificial pode causar infecções graves, como ceratite, devido à manipulação invasiva. A despigmentação por laser, que remove melanina da íris, aumenta o risco de glaucoma e catarata por elevar a pressão intraocular. A pigmentação da córnea, menos comum, pode obstruir a visão e dificultar diagnósticos futuros.

Entre os problemas relatados estão:

  • Infecções: Risco elevado devido à invasão do globo ocular.
  • Fotofobia: Sensibilidade à luz, dificultando atividades diárias.
  • Glaucoma: Pressão intraocular elevada, potencialmente irreversível.
  • Cegueira: Perda total da visão em casos extremos.
  • Diagnósticos comprometidos: Alterações na córnea dificultam exames oftalmológicos.

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia destaca que até 10% dos pacientes submetidos a esses procedimentos enfrentam complicações graves, com 2% resultando em perda visual permanente.

Reação de Urach

Após a cirurgia, Urach usou as redes sociais para expressar arrependimento. Em vídeos, relatou dores intensas e dificuldade para enxergar, temendo ficar cega. A influenciadora, que já passou por procedimentos como bioplastia e implantes de silicone, admitiu que subestimou os riscos. Seu desabafo, visto por 1,5 milhão de seguidores em 24 horas, gerou 20 mil comentários, com fãs expressando apoio e preocupação.

Urach, internada por dois dias após o procedimento, segue em acompanhamento médico na França. Ela prometeu atualizar os seguidores sobre sua recuperação, enquanto especialistas a monitoram para avaliar possíveis danos permanentes.

Proibição no Brasil

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia e o Conselho Federal de Medicina proíbem a cirurgia de mudança de cor dos olhos para fins estéticos no Brasil. A prática é restrita a casos médicos, como aniridia ou danos graves à córnea, onde implantes são usados para restaurar função visual. A falta de evidências científicas sobre a segurança da técnica levou à sua regulamentação rigorosa.

Clínicas clandestinas no Brasil já foram alvos de fiscalizações, com multas de até R$ 100 mil aplicadas em 2024. Pacientes que buscam o procedimento no exterior, como Urach, enfrentam riscos adicionais devido à dificuldade de acompanhamento médico pós-operatório.

Alternativas seguras

Oftalmologistas recomendam lentes de contato coloridas como alternativa segura e reversível. Disponíveis em diversas tonalidades, as lentes exigem prescrição médica e cuidados de higiene para evitar infecções, como ceratoconjuntivite. Marcas como Acuvue e Solótica oferecem opções certificadas, com preços entre R$ 100 e R$ 300 por par.

Cuidados para usar lentes coloridas incluem:

  • Consulta prévia: Avaliação com oftalmologista para verificar saúde ocular.
  • Higiene: Lavar as mãos e usar soluções específicas para limpeza.
  • Uso correto: Não dormir com lentes nem exceder o tempo recomendado.
  • Acompanhamento: Visitas regulares para detectar problemas precocemente.

Cerca de 500 mil brasileiros usam lentes coloridas anualmente, segundo a Abióptica, sem riscos significativos quando orientados por profissionais.

Contexto de procedimentos estéticos

A busca por mudanças estéticas extremas cresceu 15% no Brasil entre 2023 e 2024, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Procedimentos invasivos, como bioplastia e cirurgias faciais, atraem influenciadores em busca de visibilidade. Casos como o de Urach, que já enfrentou complicações com PMMA em 2014, destacam os riscos de intervenções não regulamentadas.

A influenciadora, ex-participante de A Fazenda, é conhecida por transformações estéticas, incluindo lipoaspiração e aumento de glúteos. Sua cirurgia ocular reacendeu debates sobre a pressão por padrões de beleza nas redes sociais, onde filtros e edições criam expectativas irreais.

Alerta médico

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia emitiu um alerta após o caso de Urach, reforçando que a cirurgia ocular estética não tem respaldo científico. A entidade recomenda consultas regulares e exames, como tonometria e mapeamento de retina, para monitorar a saúde ocular. Aproximadamente 1,2 milhão de brasileiros sofrem de glaucoma, e procedimentos invasivos podem agravar esse quadro.

Hospitais como o Banco de Olhos de Sorocaba relataram aumento de 20% em consultas por complicações de procedimentos estéticos oculares realizados no exterior entre 2023 e 2024. A maioria dos casos envolve infecções tratáveis, mas alguns resultam em danos irreversíveis.

Repercussão nas redes

O desabafo de Urach gerou 30 mil menções com a hashtag #AndressaUrachOlhos em 27 de junho. Fãs manifestaram apoio, enquanto críticos apontaram a irresponsabilidade de promover procedimentos arriscados. A influenciadora, que já enfrentou críticas por procedimentos passados, prometeu compartilhar atualizações sobre sua recuperação, aumentando o engajamento.

Postagens de oftalmologistas nas redes alertaram sobre os riscos, com vídeos educativos alcançando 500 mil visualizações. A discussão destacou a influência de celebridades na busca por procedimentos estéticos extremos.

Histórico de Urach

Andressa Urach, 37 anos, ganhou notoriedade em 2012 no Miss Bumbum e em A Fazenda 6. Após complicações com PMMA em 2014, que quase resultaram em morte, ela se afastou de procedimentos invasivos, mas voltou a realizá-los, incluindo a cirurgia ocular. Sua trajetória, marcada por polêmicas e transformações, mantém 3,2 milhões de seguidores engajados.

Urach também é empresária, com uma agência de modelos e parcerias publicitárias, mas sua influência é frequentemente associada a controvérsias sobre estética e saúde. O caso ocular reforça sua visibilidade, mas levanta questões éticas.

Recomendações médicas

Oftalmologistas orientam que qualquer procedimento ocular exige avaliação prévia. Exames como topografia corneana e contagem de células endoteliais são essenciais antes de intervenções. Alternativas como maquiagem permanente ou filtros digitais oferecem opções estéticas sem riscos à visão.

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia recomenda:

  • Exames regulares: Monitoramento anual da saúde ocular.
  • Evitar clínicas clandestinas: Buscar profissionais certificados.
  • Lentes certificadas: Usar apenas produtos aprovados pela Anvisa.
  • Relatar sintomas: Procurar ajuda imediata em caso de dor ou visão alterada.

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