Uma análise publicada pelo Rodrigo Capelo, do Estadão, aponta que a adoção efetiva de um sistema de fair play financeiro no futebol brasileiro poderia ter alterado de forma significativa o cenário esportivo do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil em 2025. Segundo o jornalista, a fiscalização das finanças dos clubes, caso estivesse em vigor há alguns anos, teria impacto direto na formação de elencos e no equilíbrio das competições.
A premissa central do fair play financeiro é impedir que equipes utilizem atletas e recursos acima de sua capacidade econômica, exigindo o cumprimento de obrigações financeiras e trabalhistas. De acordo com a análise de Rodrigo Capelo, clubes que recorreram a gastos elevados sem lastro financeiro poderiam sofrer sanções esportivas, o que influenciaria diretamente a luta contra o rebaixamento no Brasileirão.
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Em contrapartida, equipes com histórico recente de maior organização administrativa, como Fortaleza e Ceará, poderiam ser beneficiadas por um ambiente competitivo mais equilibrado.
Ainda conforme o jornalista, a Copa do Brasil também poderia apresentar um cenário distinto. A composição das fases finais da competição seria impactada caso critérios financeiros rigorosos estivessem em vigor, especialmente em relação a clubes com passivos elevados e histórico prolongado de inadimplência.
Rodrigo Capelo ressalta que o debate sobre fair play financeiro não se propõe a rever títulos ou resultados do passado, mas sim a corrigir distorções estruturais do futebol brasileiro. O foco estaria em impedir que gestões irresponsáveis utilizem o descumprimento de obrigações como vantagem competitiva sobre adversários mais organizados.
Na análise, o jornalista destaca ainda a diferença entre o futebol e outros setores da economia. No esporte, quando um clube deixa de cumprir compromissos financeiros, o prejuízo recai diretamente sobre concorrentes esportivos, interferindo na disputa por posições, permanência na elite e acesso a receitas.
A implementação do fair play financeiro no Brasil vem sendo discutida por dirigentes e especialistas, com a criação de mecanismos de fiscalização já em andamento. Segundo a avaliação apresentada por Rodrigo Capelo, os efeitos mais concretos desse modelo tendem a ser percebidos apenas nas próximas temporadas, à medida que as regras passem a ser aplicadas de forma contínua e rigorosa.
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