O monitoramento do Instituto de Proteção Ambiental (Imap‑AC) indicou 58 focos ativos de calor no estado. Especialistas apontam que os raios solares intensos e ausência de chuvas nas últimas semanas estimularam as queimadas, principalmente nas regiões do Vale do Juruá e Baixo Acre.
Além disso, o rio Acre registrou redução de cerca de 15 cm no nível da água, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA). A diminuição afeta abastecimento e navegação. A população começou a sentir impactos no transporte aquaviário e irrigação.
Autoridades ambientais reforçaram a necessidade de campanhas de conscientização, aplicação rigorosa da Lei de Crimes Ambientais e atuação mais efetiva do corpo de bombeiros.
O Governo do Estado anunciou plantio de árvores nativas e vistoria intensiva em áreas de risco. Espera-se que o pico de queimadas dure até julho, com acompanhamento diário do Imap‑AC.