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Acre cai no ranking nacional de retorno de impostos à população e preocupa com eficiência pública

Gráfico mostra a queda do Acre para a 15ª posição no ranking de retorno de impostos à população

Gráfico mostra a queda do Acre para a 15ª posição no ranking de retorno de impostos à população

Estado recua da 8ª para a 15ª posição no Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (Irbes), ficando atrás de governos mais eficientes do Norte

Acre cai no ranking nacional de retorno de impostos à população e preocupa com eficiência pública

Nesta quarta-feira, 6 de agosto de 2025, o Acre foi rebaixado da 8ª para a 15ª posição no Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (Irbes), medido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que avalia se os estados conseguem converter arrecadação tributária em qualidade de vida — um sinal claro de que a eficiência do setor público local está sob pressão.

Irbes: eficiência tributária sob lupa

O índice combina dois pilares: IDH (85%) e carga tributária sobre o PIB (15%). O Acre, com 166 pontos, ainda mantém desempenho superior a muitos estados do Norte e Nordeste, como Amazonas (22ª posição), Pará (26º) e Maranhão (27º), mas sua queda indica perda de competitividade interna.

Norte em alerta — desigualdade tributária acentuada

O levantamento ressalta que estados mais ricos — como Distrito Federal (líder, 182,33 pontos), São Paulo e Santa Catarina — convertem melhor os tributos em bem-estar, enquanto os do Norte e Nordeste enfrentam barreiras estruturais, como arrecadação frágil e falta de diversificação econômica.

Implicações sociais e críticas no debate político

A queda no ranking alimenta críticas de gestores, cidadãos e especialistas exigindo maior transparência, foco em saúde, educação e infraestrutura — setores que pagam a conta do bem-estar social. O recado para o governo: ajusta o motor ou vai ficar no vácuo da competitividade regional.


Técnicos analisam relatório do IBPT com desempenho do Acre em retorno de impostos

Conclusão: é hora de virar o jogo

A perda de sete posições no ranking não é uma fatalidade, mas um alerta: o Acre precisa acelerar reformas, revisar prioridades de gestão pública e garantir que o imposto que incide no cidadão volte de fato em serviços de qualidade — essa é a essência real do Irbes.


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Eliton Lobato Muniz – Repórter Especial | Cidade AC News – Rio Branco – Acre
www.cidadeacnews.com.br

 

 

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