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Rio Branco

Famílias são transferidas das escolas para o Parque de Exposições

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Defesa Civil Municipal, em parceria com o Corpo de Bombeiros, realizou nesta sexta-feira (21), a transferência das famílias que estavam abrigadas em escolas municipais para o Parque Abrigo, no parque de de Exposições. A medida foi adotada para permitir o início das aulas na rede municipal, que começaram no último dia 17. No entanto, seis escolas estavam à disposição da Defesa Civil e caso houvesse necessidade de servir como abrigo às famílias que não tinham para onde ir, em decorrência da cheia do Rio Acre, o que ocorreu em duas dessas seis escolas.

13 famílias estavam abrigadas na Escola Municipal Maria Lúcia Moura Marim e na manhã desta sexta-feira (21) , foram transferidas para o Parque Abrigo. Adriana Lucena, diretora da escola, falou sobre a expectativa para o início das aulas na próxima segunda-feira (24).

“Hoje a gente já está com a nossa equipe organizando toda a escola. Na segunda-feira, a Escola Maria Lúcia inicia o ano letivo conforme o planejamento. A Seme vai reorganizar esse calendário, mas temos certeza de que, após o ajuste, conseguiremos acompanhar as outras escolas e terminar todo mundo junto, conforme o cronograma da Seme”, explicou a diretora.

Com a chegada das 13 famílias o total de abrigados no Parque de Exposições subiu para 147 famílias. A prefeitura segue com o plano de contingência que define as responsabilidades das secretarias envolvidas na resposta à enchente, garantindo assistência às pessoas afetadas.

“A gente sabe que o rio continua baixando, mas há toda uma logística, todo um planejamento. Lamentavelmente, na gestão do prefeito Bocalom, esta é a quinta alagação consecutiva. Não queríamos isso, mas, infelizmente, a força da natureza foi maior. Por isso, estamos aqui preparados para garantir que as famílias, tanto as que estavam nas escolas, quanto as que estão no Parque de Exposições, tenham a dignidade possível, seguindo sempre a orientação do nosso prefeito”, destacou o diretor de Assistência Social da SASDH, Ivan Ferreira.

O rio ainda está acima da cota de transbordamento registrando mais de 15 metros. Para que as famílias possam retornar com segurança às suas casas é necessário que o nível atinja a cota de alerta, de 13 metros e 50 centímetros. Embora haja a possibilidade de retorno mediante assinatura de um termo de renúncia, a recomendação oficial da prefeitura é aguardar a liberação para evitar riscos.

“Essas famílias vão permanecer aqui até que o rio baixe mais um pouco, saia da cota de alerta e possamos fazer uma verificação em suas residências para avaliar se há condições de serem habitadas novamente. Temos previsão de chuvas fracas até o dia 23, podendo chover, mas com pouca intensidade. No entanto, entre os dias 23 e 25, a tendência é de um aumento na intensidade das chuvas”, finalizou o coordenador operacional da Defesa Civil, tenete-coronel José Glácio.








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