O assassinato de Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, foi considerado premeditado pela Polícia Civil. Ela foi morta por Thiago Schafer Sampaio, de 27 anos, com a ajuda de Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos, na noite de domingo (9), em Belo Horizonte. Sampaio confessou o crime, afirmando que usou um mata-leão para estrangular Clara. Pimentel também admitiu participação e ajudou a ocultar o corpo, que foi enterrado e coberto com concreto na casa de Sampaio.
De acordo com o depoimento do namorado de Clara, eles se encontraram com Sampaio na noite de sexta-feira (7), em uma choperia. O criminoso, que havia sido rejeitado por Clara anteriormente, usou o pretexto de uma dívida para atraí-la até sua residência no Bairro Ouro Preto. Lá, ele a matou e, em seguida, manteve o corpo exposto até a tarde do dia seguinte, antes de enterrá-lo.
A Polícia Civil encontrou o corpo na quarta-feira (12), após receber informações de testemunhas. O corpo já estava em decomposição, e o cimento que o cobria ainda estava úmido, indicando que Clara foi enterrada na terça-feira (11). A investigação ainda apura a possibilidade de necrofilia, já que Pimentel teria expressado interesse por esse tipo de ato anteriormente. Além disso, durante o depoimento, Sampaio fez um “ato falho” que reforçou a suspeita de necrofilia.
O caso chocou até os policiais pela frieza dos acusados e pelos relatos envolvendo apologia ao nazismo e necrofilia. Ambos os suspeitos seguem presos e a investigação continua.