sexta-feira, 14 março, 2025
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Rio Branco

Após morte de capivara na ETA, Associação aciona o Ministério Público para investigar o caso

A Associação Patinha Carente – Protetora dos Animais divulgou uma nota de repúdio diante da tragédia ocorrida na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Rio Branco. Uma capivara, que nadava tranquilamente em um dos tanques da estação, foi tragicamente triturada pelas máquinas de tratamento, gerando indignação entre os defensores dos direitos dos animais e parte da população.

Segundo relatos, a capivara, um animal comum na região, aparentemente entrou na ETA em busca de água ou abrigo, mas acabou se tornando vítima de um sistema que, segundo a associação, não estava preparado para lidar com a presença de fauna silvestre. A Patinha Carente considera o incidente não apenas uma perda irreparável para a fauna local, mas também um sinal de descaso das autoridades em relação à proteção dos animais silvestres.

Na nota, a associação exige que o Ministério Público do Acre tome providências imediatas para investigar as circunstâncias da morte da capivara e responsabilizar os responsáveis pela operação da ETA.

O caso da capivara gerou repercussão nas redes sociais, com diversas pessoas manifestando sua solidariedade e exigindo justiça.

O Ministério Público do Acre, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a solicitação da associação, mas a expectativa é de que uma investigação seja aberta para apurar os fatos e evitar futuras tragédias como a que ocorreu na ETA.

Vídeo: Capivara cai na ETA e pode ter sido triturada por bomba – JURUÁ COMUNICAÇÃO

Veja a nota na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO!

Viemos a público manifestar nossa indignação e repudiar o ocorrido na ETA de Rio Branco no Acre, onde uma capivara que nadava inocentemente dentro de um dos tanques foi triturada pelas máquinas da referida Estação.

Nesse contexto, podemos ver o quanto a maldade humana não tem limites, as pessoas que estavam filmando deveriam, por obrigação, salvar o animal, solicitar o desligamento dos aparelhos, e não assistir à sessão de tortura de um inocente.

Ainda nesse aspecto, vemos a falta de empatia também por parte do poder público, que emitiu uma nota explicando o ocorrido com ênfase na qualidade da água, e não na vida do animal.

Capivaras são símbolos acreanos de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, como prevê nossa Constituição Federal. Por isso, exigimos que o Ministério Público tome as devidas providências legais. Toda forma de vida importa!

Associação Patinha Carente – Protetora dos Animais

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