Hoje, 19 de setembro, é dia de celebrarmos um dos maiores brasileiros do século 20. Se estivesse vivo, Paulo Freire faria103 anos.
Educador genial, patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire é doutor honoris causa de meia centena de universidades do Brasil e do exterior. O clássico “Pedagogia do Oprimido” é terceira obra mais citada do mundo na área de humanas.
Tive o prazer e a honra de conviver com ele. Sou testemunha do seu profundo amor pelos seres humanos, em especial pelos oprimidos – aqueles que, em suas palavras, foram “roubados do seu direito de ser”. A eles, Paulo Freire dedicou sua obra e sua vida.
Acreditava na revolução pacífica, por meio da Educação. Dizia: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”.
Foi perseguido, expulso da universidade, preso e exilado pela ditadura militar. Um quarto de século depois de sua morte, continua temido e odiado pela extrema direita, inimiga feroz da Educação e da construção de um mundo livre das desigualdades.
Mas a perseguição que sofre depois de morto só faz aumentar a venda de seus livros e o interesse, inclusive dos mais jovens, pelas suas ideias, no Brasil e no exterior.
Paulo Freire vive. Viva Paulo Freire.
Luiz Inácio Lula da Silva,
presidente da República