Coluna do Eliton Lobato Muniz – A lente do fundador
A presença de Lula no Acre é um gesto político, diplomático e necessário. Mas ela escancara o velho vício da política nacional: centralismo federativo, promessas redistributivas e carência de uma estratégia de desenvolvimento real para a Amazônia Ocidental.
É sintomático que o Estado seja lembrado apenas como “ponto de apoio”, “fronteira estratégica” ou “área de influência”. O Acre não quer mais figurar como anexo do discurso ambiental, nem como penúltimo item da lista de investimentos.
A pergunta essencial não é “por que Lula veio?”, mas “o que de fato será deixado?”. O Acre precisa de políticas com começo, meio e continuidade. O resto é visita.
Assinatura:
Por Eliton Lobato Muniz – Cidade AC News – Rio Branco – Acre





