Bolsa, Bocalom e Bússola: quem manda no Acre político?
O cenário é esse: Bocalom quer mais um mandato. Mailza sonha em ser a voz estável do “centrão da floresta”. Alan Rick, quando não está em Brasília, estuda o mapa de voos para o governo. Três bolsonaristas querendo o mesmo espólio. E o PT? Está de novo se organizando para encontrar um nome — talvez André Kamai — que não pareça um lembrete do passado.
Nos bastidores, a tensão é silenciosa e elétrica. Todos de olho em quem será o favorito de Bolsonaro (ou do PL). Alan se vende como o “novo”, Mailza como a gestora pacificadora e Bocalom como o velho que deu certo. E entre fotos em agendas públicas e vídeos de entrega de patrulhas mecanizadas, cada um já ensaia seu discurso.
Mas a bússola aponta para onde? A direção será traçada por quem controla o fundo partidário, quem domina as igrejas evangélicas organizadas e, claro, quem prometer manter o Acre no orçamento de Brasília. O povo observa de longe. A campanha já começou — sem trilha, sem slogan, mas com muita pose de “governo eficiente”.
Assinado por Eliton Lobato Muniz – Cidade AC News – Rio Branco – Acre





