
Blake Lively, estrela de “É Assim Que Acaba”, intensificou sua batalha judicial contra o diretor e ator Justin Baldoni, acusando-o de orquestrar uma campanha de difamação nas redes sociais. Em 2 de julho de 2025, a atriz de 37 anos intimou três criadores de conteúdo – Perez Hilton, Candace Owens e Andy Signore – para obter provas de supostas publicações negativas coordenadas por Baldoni e sua equipe. A disputa, que tramita na Justiça de Nova York, começou com denúncias de Lively sobre assédio sexual e retaliação no set do filme, negadas por Baldoni, que respondeu com uma reconvenção de US$ 400 milhões por difamação e extorsão, rejeitada em junho. O processo, que envolve nomes como Taylor Swift e Scooter Braun, está marcado para março de 2026. A ação de Lively visa proteger sua reputação, enquanto Baldoni nega as acusações e promete defesa rigorosa.
A polêmica ganhou destaque após o vazamento de informações ao TMZ, com os intimados negando envolvimento direto. A Justiça também rejeitou o sigilo de mensagens entre Lively e Swift, aumentando a tensão no caso.
- Figuras intimadas por Lively:
- Perez Hilton, blogueiro de celebridades.
- Candace Owens, comentarista política.
- Andy Signore, youtuber de julgamentos de famosos.
- Scooter Braun, empresário musical, também notificado.
O caso reflete a crescente influência das redes sociais em disputas judiciais de Hollywood, com implicações para a reputação de ambos os lados.
Origem da disputa judicial
A batalha entre Blake Lively e Justin Baldoni começou em dezembro de 2024, quando Lively apresentou uma queixa ao órgão regulador de Hollywood, acusando Baldoni de assédio sexual e retaliação durante as filmagens de “É Assim Que Acaba”. A atriz alega que Baldoni criou um ambiente hostil no set, com comentários inadequados e tentativas de prejudicar sua imagem após conflitos criativos. Baldoni negou as acusações, afirmando que Lively e seu marido, Ryan Reynolds, tentaram assumir o controle criativo do filme, gerando tensões.
Em resposta, Baldoni entrou com uma reconvenção de US$ 400 milhões, acusando o casal de difamação e extorsão. O juiz Lewis J. Liman rejeitou a ação em junho de 2025, considerando-a infundada, mas permitiu que Baldoni apresentasse uma nova queixa até 23 de junho, prazo que não foi cumprido, encerrando temporariamente sua contraofensiva. Lively, por sua vez, ampliou o escopo do processo, buscando provas de uma suposta campanha difamatória nas redes sociais.
A autora do livro que inspirou o filme, Colleen Hoover, manifestou apoio público a Lively, destacando a “integridade” da atriz. A declaração reforçou a posição de Lively, que também recebeu apoio de figuras de Hollywood, como America Ferrera e Amber Tamblyn, colegas de “Quatro Amigas e um Jeans Viajante”.
Intimações a criadores de conteúdo
Lively acionou Perez Hilton, Candace Owens e Andy Signore, figuras conhecidas por comentários polêmicos na internet, para investigar supostas postagens difamatórias. Hilton, que já cobriu a disputa em seu blog, afirmou não ter recebido a intimação oficialmente, mas prometeu colaborar com a Justiça. Owens, em seu podcast, negou envolvimento com Baldoni e questionou o motivo da notificação, sugerindo que a informação foi vazada ao TMZ para pressão midiática.
Signore, dono de um canal no YouTube focado em escândalos de celebridades, revelou que seu advogado recebeu uma declaração do defensor de Baldoni, Bryan Freedman, que negou qualquer coordenação com criadores de conteúdo. A equipe jurídica de Signore planeja proteger o sigilo de suas fontes, citando a liberdade de imprensa. A intimação de Scooter Braun, empresário musical, também foi incluída, embora ele não tenha se manifestado publicamente até julho de 2025.
- Respostas dos intimados:
- Perez Hilton: Prometeu cumprir a lei e colaborar.
- Candace Owens: Alegou desconhecer a intimação e negou vínculo com Baldoni.
- Andy Signore: Planeja defender sigilo de fontes.
- Scooter Braun: Sem resposta pública até o momento.
Envolvimento de Taylor Swift
A disputa ganhou um novo capítulo quando Baldoni tentou acessar mensagens privadas entre Lively e Taylor Swift, amiga próxima da atriz. O juiz Lewis J. Liman, em 18 de junho de 2025, autorizou a entrega das mensagens relacionadas ao ambiente de trabalho no set de “É Assim Que Acaba”, rejeitando o pedido de Lively para manter o sigilo. A decisão foi um revés para a atriz, que argumentava que as conversas eram pessoais e irrelevantes.
Swift, que não se pronunciou diretamente, teria discutido com Lively questões sobre o ambiente de filmagem, segundo a defesa de Baldoni. A tentativa inicial de incluir a cantora no processo foi retirada, mas a liberação das mensagens reacendeu debates sobre privacidade em Hollywood. A imprensa, como o New York Post, destacou a decisão como um “golpe” para Lively, enquanto fãs nas redes sociais criticaram a exposição da amizade.
Acusações de difamação
Lively alega que Baldoni e seus assessores contrataram uma agência de relações públicas para disseminar narrativas negativas sobre ela, visando desacreditar suas denúncias de assédio. A campanha, segundo a equipe jurídica da atriz, envolveu postagens em redes sociais e artigos que questionavam seu profissionalismo no set. A intimação aos criadores de conteúdo busca rastrear comunicações que comprovem a coordenação dessas publicações.
Baldoni, por meio de seu advogado Bryan Freedman, nega as acusações, afirmando que Lively manipulou a narrativa para se promover como vítima. Freedman destacou que Baldoni possui “provas substanciais” de sua inocência, incluindo e-mails e gravações do set, que serão apresentados no julgamento de março de 2026. A defesa de Baldoni também acusou Lively de usar sua influência e conexões, como Reynolds e Swift, para pressionar a produção do filme.
A troca de acusações públicas gerou polarização entre fãs. Alguns defendem Lively, apontando a importância de denúncias de assédio, enquanto outros apoiam Baldoni, questionando a credibilidade das alegações. A disputa expôs tensões nos bastidores de “É Assim Que Acaba”, que arrecadou US$ 352 milhões globalmente, mas dividiu críticas devido às controvérsias.
Papel das redes sociais
A inclusão de criadores de conteúdo como Hilton, Owens e Signore reflete o peso das redes sociais em disputas judiciais modernas. Hilton, conhecido por cobrir fofocas de celebridades, publicou comentários sobre o caso em seu blog, enquanto Owens abordou o tema em seu podcast, criticando a cultura de denúncias em Hollywood. Signore, por sua vez, dedicou vídeos à disputa, chamando Lively de “vítima profissional” em um deles, o que motivou a intimação.
A estratégia de Lively visa mapear possíveis conexões entre esses influenciadores e a equipe de Baldoni, especialmente a agência de relações públicas contratada pelo diretor. Posts em redes sociais, como os de Hilton, mencionaram tensões no set, enquanto Signore sugeriu que Lively usou sua proximidade com Swift para amplificar a narrativa de assédio. A Justiça agora analisa se essas publicações foram espontâneas ou orquestradas.
Apoio de Hollywood a Lively
A denúncia de Lively recebeu apoio de figuras proeminentes de Hollywood. Além de Colleen Hoover, a produtora Jamey Heath, da Wayfarer Studios, elogiou a coragem da atriz em expor o suposto assédio. Atrizes como Jenny Slate, colega de elenco, e Amber Tamblyn reforçaram a narrativa de Lively, destacando a importância de ambientes de trabalho seguros.
A mobilização de Hollywood reflete o impacto do movimento #MeToo, que incentivou denúncias de assédio na indústria do entretenimento. Lively, em comunicado, afirmou que sua ação busca “proteger futuras gerações de atrizes” e garantir que “comportamentos inadequados” sejam enfrentados. Baldoni, por outro lado, enfrenta críticas por sua resposta agressiva, com a reconvenção sendo vista como tentativa de intimidação.
Rejeição da reconvenção de Baldoni
A reconvenção de Baldoni, no valor de US$ 400 milhões, acusava Lively e Reynolds de difamação, extorsão e interferência contratual. O juiz Liman rejeitou a ação em 23 de junho de 2025, argumentando que as alegações careciam de fundamentos sólidos. Baldoni teve até o final de junho para apresentar uma queixa revisada, mas a ausência de nova documentação enfraqueceu sua posição.
A defesa de Baldoni alegou que Lively tentou assumir o controle criativo do filme, incluindo mudanças no roteiro e cenas adicionais dirigidas por Reynolds, o que teria gerado atritos. A equipe da atriz nega, afirmando que as alterações foram consensuais e aprovadas pela Sony Pictures, distribuidora do filme. A rejeição da reconvenção foi celebrada por fãs de Lively nas redes sociais, mas a batalha judicial segue em aberto.
Implicações financeiras e herança do filme
O sucesso de “É Assim Que Acaba”, com US$ 352 milhões em bilheteria, contrasta com a crise nos bastidores. O filme, baseado no romance de Colleen Hoover, aborda violência doméstica, mas as acusações de Lively levantaram questões sobre a autenticidade do projeto. A Sony Pictures, que investiu US$ 25 milhões na produção, monitora o caso, mas não se pronunciou oficialmente.
A disputa também envolve o futuro da franquia, já que o livro tem uma sequência, “It Starts With Us”. Baldoni, que detém os direitos de adaptação, planejava dirigir a continuação, mas a Sony avalia a substituição do diretor devido à controvérsia. Lively, que também é produtora, pode assumir maior controle criativo, dependendo do desfecho judicial.
- Números do filme:
- Bilheteria global: US$ 352 milhões.
- Orçamento: US$ 25 milhões.
- Lucro estimado da Sony: US$ 150 milhões após custos.
- Público nos EUA: 12 milhões de espectadores.
Próximos passos no julgamento
O julgamento, marcado para março de 2026, será decisivo para ambas as partes. Lively busca comprovar a campanha de difamação, enquanto Baldoni tenta limpar sua imagem e evitar sanções profissionais. A entrega das mensagens entre Lively e Swift, prevista para agosto de 2025, pode revelar detalhes sobre as tensões no set, embora a relevância das conversas seja questionada por especialistas.
A equipe de Lively planeja apresentar testemunhos de outros membros do elenco e da equipe técnica, enquanto Baldoni aposta em gravações e e-mails para desmentir as acusações de assédio. O juiz Liman enfatizou que o caso será julgado com base em “evidências concretas”, descartando especulações midiáticas.
Debate sobre privacidade e mídia
A inclusão de criadores de conteúdo e figuras como Taylor Swift gerou críticas sobre a exposição de informações pessoais. Fãs de Lively, em redes sociais, acusaram Baldoni de tentar “humilhar” a atriz ao envolver sua amiga. A decisão judicial de liberar as mensagens foi vista como invasiva, mas defensores de Baldoni argumentam que a transparência é necessária para esclarecer o caso.
A imprensa americana, como a Variety, destacou que o caso reflete a evolução das disputas judiciais em Hollywood, com redes sociais desempenhando um papel central. A cobertura intensa do TMZ e de criadores como Hilton amplificou a visibilidade do processo, mas também gerou especulações que dificultam a imparcialidade.
Reações públicas e apoio
As reações ao caso dividem opiniões. Fãs de Lively, organizados em redes sociais, criaram hashtags como #StandWithBlake, enquanto apoiadores de Baldoni defendem que as acusações carecem de provas. O envolvimento de Owens, conhecida por posições conservadoras, gerou críticas de que o caso está sendo politizado.
A manifestação de Colleen Hoover, que vendeu 20 milhões de cópias de “É Assim Que Acaba”, foi um ponto de inflexão, legitimando as denúncias de Lively. A autora afirmou que a atriz “defendeu os valores do livro” ao expor problemas no set. A Sony, apesar de neutra, enfrenta pressão para apoiar Lively, enquanto Baldoni busca recuperar sua reputação antes do julgamento.
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