sexta-feira, 5 dezembro, 2025

Alerta de perigo: chuvas intensas afetam Oeste, Sudoeste e Centro-Sul do Paraná

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) anunciou, na noite de quarta-feira, 25 de junho de 2025, um alerta laranja de perigo devido ao acumulado de chuvas em 90 cidades do Paraná, com previsão de até 100 milímetros por dia. O aviso, válido até as 23h59 desta quinta-feira, abrange as regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul, incluindo municípios como Cascavel, Foz do Iguaçu e Guarapuava. As chuvas intensas podem provocar alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios, segundo o órgão. A medida ocorre após uma semana de mudanças climáticas no estado, que registrou geadas e temperaturas negativas. Autoridades orientam a população a evitar áreas de risco e buscar abrigo em caso de tempestades.

As condições climáticas adversas exigem atenção redobrada dos moradores. O Inmet destaca a possibilidade de ventos de até 60 km/h em outras regiões do estado, com chuvas menos intensas, de até 50 mm/dia. A situação reflete um padrão de instabilidade que deve persistir nos próximos dias, conforme previsões do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar).

  • Riscos principais: Alagamentos, deslizamentos e transbordamentos de rios.
  • Recomendações: Evitar enfrentar o mau tempo, proteger pertences e contatar a Defesa Civil (199) ou Bombeiros (193).
  • Áreas afetadas: 90 municípios, com destaque para Oeste, Sudoeste e Centro-Sul.

A combinação de chuvas intensas e solo saturado aumenta a vulnerabilidade das áreas urbanas e rurais, especialmente em cidades com histórico de enchentes, como Foz do Iguaçu e Toledo.

Cenário climático atual
A instabilidade climática no Paraná reflete a chegada de uma frente fria que altera as condições do tempo no Sul do Brasil. Na última semana, o estado enfrentou temperaturas recordes de -7,8°C em algumas regiões, com geadas severas. A transição para chuvas intensas ocorre devido ao avanço de massas de ar quente e úmido, que intensificam a formação de nuvens carregadas. O Inmet aponta que as chuvas mais volumosas se concentram nas regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul, onde a topografia favorece a ocorrência de deslizamentos.

Em cidades como Cascavel e Guarapuava, os acumulados de chuva já superaram as médias históricas para junho, segundo dados do Simepar. A previsão para quinta-feira indica pancadas de chuva ao longo do dia, com maior intensidade no período da tarde. Moradores dessas áreas devem monitorar alterações em encostas e rios, especialmente em bairros próximos a córregos.

Medidas de segurança recomendadas
Autoridades reforçam a importância de ações preventivas para minimizar os impactos das chuvas. A Defesa Civil estadual está em alerta, com equipes preparadas para atender emergências. O Inmet orienta a população a adotar medidas simples, mas eficazes, durante as tempestades.

  • Desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia em caso de raios.
  • Proteger pertences em sacos plásticos para evitar danos por inundações.
  • Evitar áreas abertas, como campos e praças, durante ventos fortes.
  • Não atravessar ruas alagadas ou dirigir em vias com acúmulo de água.

A população também é incentivada a acompanhar os boletins meteorológicos atualizados, disponíveis nos sites do Inmet e do Simepar, para se manter informada sobre a evolução do clima.

Previsão para os próximos dias
O Simepar prevê que a instabilidade persista no Paraná até o fim de semana. Na sexta-feira, 27 de junho, pancadas de chuva devem ocorrer em todas as regiões do estado, com aberturas de sol nas áreas Noroeste e Norte. As temperaturas máximas não devem ultrapassar 24°C, mantendo o clima ameno.

No sábado e domingo, dias 28 e 29, a previsão aponta para temporais localizados, especialmente nas regiões Oeste, Centro e Leste. Cidades como Curitiba, Ponta Grossa e Londrina podem registrar chuvas moderadas a fortes, com risco de alagamentos pontuais. O Simepar destaca que a nebulosidade variável e as temperaturas elevadas criam condições favoráveis para a formação de tempestades rápidas, mas intensas.

Municípios em alerta
As 90 cidades sob alerta laranja incluem polos regionais importantes, como Foz do Iguaçu, Cascavel, Pato Branco e Guarapuava. A lista abrange desde pequenos municípios, como Ampére e Virmond, até centros urbanos com maior densidade populacional. A relação completa foi divulgada pelo Inmet, com o objetivo de orientar gestores públicos e moradores.

A inclusão de tantas cidades reflete a gravidade do evento climático, que pode afetar desde a infraestrutura urbana até a produção agrícola. Em áreas rurais, os riscos incluem a erosão do solo e a perda de plantações, especialmente em regiões de cultivo de soja e milho.

Histórico de chuvas no Paraná
O Paraná tem um histórico de eventos climáticos extremos em períodos de transição sazonal. Em junho de 2023, chuvas intensas causaram enchentes em cidades como Toledo e Francisco Beltrão, deixando centenas de desalojados. Dados do Simepar mostram que os acumulados de chuva em anos recentes têm superado as médias históricas, um reflexo das mudanças climáticas globais.

Em 2024, a região Oeste foi particularmente afetada por alagamentos, com prejuízos estimados em milhões de reais para a agricultura e o comércio. A repetição de eventos semelhantes em 2025 reforça a necessidade de investimentos em infraestrutura de drenagem e prevenção de desastres.

Ações das autoridades locais
Prefeituras das cidades afetadas já mobilizam equipes de resposta para monitorar áreas de risco. Em Cascavel, a Secretaria de Meio Ambiente intensificou a limpeza de bueiros para evitar entupimentos durante as chuvas. Em Foz do Iguaçu, barreiras de contenção foram instaladas em pontos críticos próximos ao Rio Paraná.

A Defesa Civil estadual mantém um canal de comunicação aberto com os municípios, oferecendo suporte técnico e logístico. Em Guarapuava, um plano de contingência foi ativado, com abrigos temporários preparados para receber famílias em caso de deslizamentos ou inundações.

Impactos na agricultura e infraestrutura
As chuvas intensas representam um desafio para o setor agrícola, especialmente nas regiões Oeste e Sudoeste, que concentram grande parte da produção de grãos do Paraná. O excesso de umidade pode atrasar o plantio e comprometer a qualidade das colheitas. Produtores rurais de Pato Branco e Dois Vizinhos já relatam dificuldades no manejo das lavouras.

Na infraestrutura urbana, os principais problemas incluem o alagamento de vias públicas e a interrupção de serviços essenciais, como energia elétrica. Em 2024, tempestades semelhantes deixaram milhares de residências sem luz na região de Medianeira. As concessionárias de energia estão em alerta para evitar interrupções prolongadas.

Orientações para a população
Moradores das áreas afetadas devem permanecer atentos aos sinais de perigo, como rachaduras em encostas ou acúmulo de água em ruas. O Inmet recomenda evitar deslocamentos desnecessários durante as chuvas e buscar rotas alternativas em caso de alagamentos.

  • Verificar a estabilidade de árvores próximas a residências.
  • Manter calhas e ralos limpos para facilitar o escoamento da água.
  • Evitar o descarte de lixo em vias públicas, que pode obstruir o sistema de drenagem.

A colaboração da população é essencial para reduzir os impactos das chuvas, segundo a Defesa Civil.

Monitoramento contínuo
O Inmet e o Simepar mantêm um sistema de monitoramento em tempo real, com radares e estações meteorológicas espalhados pelo Paraná. Esses equipamentos permitem prever a trajetória das chuvas e emitir alertas com antecedência. Em caso de agravamento das condições, novos avisos podem ser emitidos, com orientações específicas para cada região.

As autoridades também utilizam canais de comunicação, como redes sociais e aplicativos, para divulgar informações atualizadas. Moradores de cidades como Toledo e Laranjeiras do Sul já recebem notificações em tempo real sobre o clima em seus celulares.

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