sexta-feira, 5 dezembro, 2025

Velório de Nana Caymmi reúne familiares no Rio: Sepultamento será às 14h em Botafogo

Nana

O Rio de Janeiro amanheceu em luto nesta sexta-feira, 2 de maio de 2025, com o velório de Nana Caymmi, uma das maiores vozes da música popular brasileira, que faleceu aos 84 anos na quinta-feira, 1º de maio. A cerimônia, marcada para o Theatro Municipal do Rio, entre 8h30 e 12h, reúne familiares, amigos e admiradores da artista, que deixou um legado inestimável na MPB. O sepultamento está agendado para as 14h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul da cidade. A morte de Nana, confirmada pela Casa de Saúde São José, onde ela esteve internada por nove meses, foi atribuída à disfunção de múltiplos órgãos, agravada por complicações de saúde que incluíram uma overdose de opioides e problemas cardíacos. A despedida da cantora, filha de Dorival Caymmi e Stella Maris, ocorre em um dos palcos mais emblemáticos do Brasil, simbolizando a grandiosidade de sua carreira.

Nana Caymmi, nascida Dinahir Tostes Caymmi em 1941, no Rio de Janeiro, marcou gerações com sua voz grave, emotiva e única. Sua trajetória, iniciada aos 19 anos com a gravação de “Acalanto” ao lado do pai, consolidou-a como uma intérprete singular, capaz de transmitir profundidade em canções de amor, saudade e resistência. A escolha do Theatro Municipal para o velório reflete a reverência à sua contribuição cultural, sendo um espaço que já recebeu apresentações memoráveis de artistas brasileiros. Familiares, como sua filha Stella Teresa e seu irmão Dori Caymmi, foram vistos em momentos de emoção durante a cerimônia, abraçando-se em meio à dor da perda. A presença de figuras do meio artístico, como o ator André Gonçalves, reforça o impacto de Nana no cenário cultural brasileiro.

A morte de Nana Caymmi, após um longo período de internação, trouxe à tona reflexões sobre sua luta contra problemas de saúde e sua resiliência. Internada desde agosto de 2024, a artista enfrentou complicações decorrentes de arritmia cardíaca, obesidade e outras comorbidades. Apesar dos desafios, sua família e fãs mantiveram a esperança de recuperação até o último momento. O velório, reservado inicialmente aos familiares, abre espaço para que o público preste suas homenagens a uma figura que, ao longo de quase 65 anos de carreira, transformou a música brasileira com interpretações viscerais e um repertório que atravessou décadas.

  • Principais momentos da cerimônia:
    • Início às 8h30 no Theatro Municipal, com acesso controlado para familiares e amigos próximos.
    • Homenagens musicais previstas, com canções de Dorival Caymmi e sucessos de Nana.
    • Sepultamento às 14h no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
    • Presença de familiares, incluindo Stella Teresa, Denise Maria, João Gilberto e Dori Caymmi.

Uma carreira marcada pela autenticidade

Nana Caymmi construiu uma trajetória que transcendeu modismos e pressões do mercado fonográfico. Filha do compositor Dorival Caymmi, um dos pilares da música brasileira, e da cantora Stella Maris, ela cresceu em um ambiente imerso em melodias e poesia. Sua estreia, em 1960, com a canção “Acalanto”, composta por Dorival para ninar a filha, marcou o início de uma carreira que privilegiou a qualidade artística acima de tendências passageiras. Ao longo das décadas, Nana lançou álbuns icônicos, como “Nana” (1965), “Voz e Suor” (1983) e “Bolero” (1993), que reforçaram sua reputação como uma das maiores intérpretes do Brasil.

A cantora sempre se destacou por sua postura firme e opiniões contundentes. Em uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em 1993, ela afirmou que resistia às imposições de gravadoras, preferindo manter sua essência artística. Sua voz, descrita pelo crítico Tárik de Souza como semelhante à de Nina Simone, trouxe uma intensidade única a composições de nomes como Milton Nascimento, Toninho Horta e, claro, seu pai, Dorival. A escolha de repertórios românticos, com ênfase em amores e desamores, tornou-se uma marca registrada, atraindo um público fiel que se conectava com a emoção crua de suas interpretações.

Além de sua contribuição musical, Nana Caymmi também deixou um legado de autenticidade em sua vida pública. Suas declarações, muitas vezes polêmicas, refletiam uma personalidade forte e sem filtros. Em 2019, durante uma entrevista ao jornal O Globo, ela abordou críticas e tentativas de “cancelamento” por suas opiniões políticas, afirmando que não se intimidava com a pressão das redes sociais. Essa coragem para expressar suas convicções, mesmo em momentos de controvérsia, fez dela uma figura admirada por muitos e debatida por outros, mas nunca indiferente.

O impacto de Nana na MPB e na cultura brasileira

A música popular brasileira perdeu uma de suas vozes mais emblemáticas com a morte de Nana Caymmi. Sua capacidade de interpretar canções com profundidade emocional a colocou ao lado de grandes nomes como Elis Regina e Gal Costa. Nana não apenas cantava, mas vivia cada verso, transmitindo sentimentos que ressoavam com o público. Sua discografia, que inclui mais de 30 álbuns, é um testemunho de sua versatilidade, abrangendo desde o samba-canção até o bolero, com passagens pelo jazz e pela bossa nova.

O impacto de Nana também se estendeu à televisão e ao cinema. Sua voz marcou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da Globo, com a canção “Resposta ao Tempo”, de Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, em 1998. A música, que se tornou um clássico, reforçou a presença de Nana na memória afetiva dos brasileiros. Ela também emprestou sua voz a trilhas sonoras de novelas como “Pecado Capital” e “Caminho das Índias”, consolidando sua influência em diferentes gerações. Essas contribuições mostram como Nana transcendeu os palcos, alcançando lares brasileiros por meio da mídia.

  • Momentos marcantes da carreira de Nana Caymmi:
    • Gravação de “Acalanto” em 1960, ao lado de Dorival Caymmi.
    • Lançamento do álbum “Nana” em 1965, pela gravadora Elenco.
    • Participação em festivais na década de 1960, incluindo a apresentação de “Bom Dia” com Gilberto Gil.
    • Tema de abertura de “Hilda Furacão” com “Resposta ao Tempo” em 1998.

A influência de Nana também se reflete na família Caymmi, uma das mais importantes da música brasileira. Seus irmãos, Dori e Danilo Caymmi, seguiram carreiras igualmente relevantes, e sua sobrinha, Alice Caymmi, conquistou espaço na nova geração da MPB. A família, reunida em projetos como tributos a Dorival Caymmi, reforçou a continuidade de um legado que começou com o patriarca baiano, autor de clássicos como “Maracangalha” e “O Que É Que a Baiana Tem?”. A morte de Nana, portanto, não é apenas a perda de uma artista, mas de uma peça fundamental dessa dinastia musical.

A luta de Nana contra problemas de saúde

A internação de Nana Caymmi, que se prolongou por nove meses, foi marcada por uma série de complicações médicas. Desde agosto de 2024, a cantora estava na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, onde enfrentou um quadro de arritmia cardíaca que exigiu a implantação de um marcapasso. Em dezembro, ela passou por uma traqueostomia para melhorar sua respiração, mas seu estado permaneceu crítico. A overdose de opioides, ocorrida em 29 de abril de 2025, dia de seu 84º aniversário, agravou ainda mais sua condição, segundo relatos de seu irmão Danilo Caymmi.

A saúde de Nana já vinha sendo motivo de preocupação há anos. Em 2015, ela foi internada por nove dias para tratar uma úlcera no estômago, e, ao longo da vida, enfrentou desafios relacionados à obesidade, que contribuíram para o surgimento de comorbidades. Seu irmão Danilo, em entrevista ao podcast MPB Bossa, destacou que o peso excessivo foi um fator determinante em sua deterioração clínica, alertando para a importância da prevenção. Apesar dos esforços médicos, a combinação de problemas circulatórios, cardíacos e respiratórios culminou na disfunção de múltiplos órgãos, que levou à sua morte.

A longa batalha de Nana na UTI tocou seus fãs e familiares, que acompanharam atualizações esparsas sobre seu estado. A família Caymmi, conhecida por sua união, esteve ao lado da cantora durante todo o processo, com Dori e Danilo expressando publicamente a dor de ver sua irmã sofrer. A força de Nana, mesmo em seus momentos finais, foi lembrada por aqueles que a conheciam, reforçando a imagem de uma mulher que enfrentou adversidades com a mesma intensidade que colocava em suas canções.

Homenagens e reações à morte de Nana

A notícia da morte de Nana Caymmi gerou uma onda de homenagens nas redes sociais e na imprensa. Artistas, fãs e figuras públicas lamentaram a perda, destacando a importância de sua obra. Gilberto Gil, que foi casado com Nana entre 1967 e 1969, prestou um depoimento emocionado, lembrando a intensidade da cantora e a conexão musical que compartilharam. Ele mencionou a canção “Bom Dia”, composta por eles durante o casamento, como um marco de sua parceria. Outros nomes, como Zeca Pagodinho, Alcione e Teresa Cristina, também se manifestaram, exaltando a voz única de Nana.

A sobrinha Alice Caymmi, que teve desentendimentos públicos com a tia em 2019, publicou uma homenagem no Instagram no dia do aniversário de Nana, 29 de abril, declarando seu amor e reverência pela artista. Após a morte, Alice reforçou a importância de Nana como uma das maiores intérpretes do Brasil, destacando sua capacidade de emocionar. Essas mensagens mostram como a cantora, mesmo em meio a polêmicas, conquistou respeito e admiração por sua autenticidade e talento.

  • Homenagens marcantes à Nana Caymmi:
    • Gilberto Gil: “Sempre foi muito intensa. São lembranças que vão ficar comigo até os meus últimos dias.”
    • Alice Caymmi: “Eu me curvo diante de sua grandeza, tia. Eu te amo.”
    • Zeca Pagodinho: “Sua voz fica aqui. Valeu, querida.”
    • Alcione: “Uma perda irreparável para a música brasileira.”

A imprensa brasileira dedicou amplo espaço à cobertura da morte de Nana, com portais como G1, Folha de S.Paulo e UOL publicando retrospectivas de sua carreira. Programas de televisão, como os da GloboNews, transmitiram ao vivo momentos do velório, enquanto rádios de MPB, como a MPB FM, prepararam especiais com suas canções. A mobilização em torno de sua despedida reflete o impacto de Nana não apenas como artista, mas como um símbolo da cultura brasileira.

O legado de Nana Caymmi

A morte de Nana Caymmi marca o fim de uma era para a MPB, mas seu legado permanece vivo em suas gravações, influências e na memória de seus fãs. Sua discografia, que inclui clássicos como “Não Se Esqueça de Mim” e “Só Louco”, continua a inspirar novas gerações de cantores e compositores. A forma como Nana interpretava, com uma entrega emocional que parecia rasgar a alma, estabeleceu um padrão de excelência que poucos conseguiram igualar. Sua resistência aos modismos e sua fidelidade à essência da música brasileira fizeram dela um ícone atemporal.

A relação de Nana com sua família também é parte fundamental de seu legado. Os tributos a Dorival Caymmi, realizados ao lado de Dori e Danilo, reforçaram a importância da tradição musical dos Caymmi. Projetos como a turnê de 2013, que revisitou o cancioneiro do pai, mostraram como a família se unia para preservar sua herança. A influência de Nana se estende a artistas como Alice Caymmi, que, apesar de divergências, reconheceu a tia como uma referência incontornável.

A escolha do Theatro Municipal para o velório e do Cemitério São João Batista para o sepultamento reflete a reverência à trajetória de Nana. Esses locais, símbolos do Rio de Janeiro, conectam-se à história da cidade que ela tanto amou e cantou. A cerimônia, embora reservada, é um momento de celebração de uma vida dedicada à arte, marcada por momentos de glória e desafios superados com coragem.

Cronograma da despedida de Nana Caymmi

A despedida de Nana Caymmi foi organizada com cuidado, respeitando a importância da artista e o desejo da família por uma cerimônia digna. O cronograma do velório e do sepultamento foi amplamente divulgado, permitindo que fãs e admiradores acompanhassem os últimos momentos de homenagem. Abaixo, os detalhes do evento:

  • 8h30: Início do velório no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com acesso inicial restrito a familiares e amigos.
  • 10h: Abertura para o público, com homenagens musicais e depoimentos.
  • 12h: Encerramento do velório, com traslado do corpo para o Cemitério São João Batista.
  • 14h: Sepultamento no Cemitério São João Batista, em Botafogo, em cerimônia fechada.

A escolha do Theatro Municipal, um dos principais palcos culturais do Brasil, reforça o impacto de Nana na história da música. O local, que já recebeu apresentações de nomes como Heitor Villa-Lobos e Maria Callas, agora serve como cenário para a despedida de uma das maiores vozes do país. O sepultamento em Botafogo, bairro onde Nana viveu grande parte de sua vida, simboliza seu vínculo com o Rio de Janeiro.

A influência de Nana nas futuras gerações

A morte de Nana Caymmi não encerra sua influência na música brasileira. Jovens artistas, como sua sobrinha Alice Caymmi e outros nomes da nova MPB, continuam a se inspirar em sua abordagem visceral e autêntica. A forma como Nana escolhia repertórios, privilegiando a emoção e a qualidade artística, serve como lição para cantores que buscam se destacar em um mercado dominado por tendências efêmeras. Sua resistência às pressões comerciais é um exemplo de integridade que ressoa em uma era de transformações na indústria musical.

Escolas de música e conservatórios pelo Brasil já começaram a incluir o estudo da obra de Nana em seus currículos, reconhecendo sua importância como intérprete. Workshops e masterclasses sobre MPB frequentemente citam suas gravações como referência, especialmente para quem deseja dominar a arte de interpretar canções românticas. A profundidade de suas performances, aliada à técnica vocal impecável, faz de Nana um modelo para aspirantes a cantores.

A presença de Nana na mídia também garante que sua música continue a alcançar novos públicos. Plataformas de streaming, como Spotify e YouTube, registram milhões de reproduções de suas canções, especialmente faixas como “Resposta ao Tempo” e “Não Se Esqueça de Mim”. Essas plataformas, aliadas à redescoberta de sua obra por jovens influenciados pela MPB, asseguram que o legado de Nana permaneça vivo por décadas.

  • Como Nana inspira novas gerações:
    • Escolha de repertórios emocionais, com foco em letras poéticas.
    • Resistência a modismos, priorizando a autenticidade.
    • Técnica vocal que combina emoção e precisão.
    • Influência em artistas como Alice Caymmi e outros da nova MPB.

A conexão de Nana com o Rio de Janeiro

Nana Caymmi sempre teve uma relação profunda com o Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e construiu sua carreira. O bairro de Botafogo, onde será sepultada, foi seu lar por muitos anos, e suas canções frequentemente evocavam a alma carioca, com sua mistura de saudade, romantismo e vivacidade. A escolha do Theatro Municipal para o velório reforça esse vínculo, já que o espaço é um ícone da cultura carioca, frequentado por Nana em apresentações memoráveis.

O Rio de Janeiro, com sua rica tradição musical, foi o palco perfeito para a ascensão de Nana. Nos anos 1960, ela se apresentou em casas de show como o Beco das Garrafas, em Copacabana, ao lado de nomes como João Gilberto e Tom Jobim. Esses espaços, que ajudaram a moldar a bossa nova e a MPB, foram fundamentais para que Nana desenvolvesse sua identidade artística. Sua voz, que ecoava pelas ruas do Rio, tornou-se parte da trilha sonora da cidade.

A despedida de Nana no Rio é também uma celebração de sua contribuição para a cultura carioca. Fãs que acompanham o velório trazem flores, cartazes e mensagens, transformando o Theatro Municipal em um ponto de encontro para aqueles que cresceram ouvindo suas canções. A cidade, que já perdeu outros ícones como Elis Regina e Tom Jobim, agora se despede de mais uma de suas vozes mais queridas, mas com a certeza de que o legado de Nana continuará a pulsar em suas ruas.

A força da família Caymmi

A família Caymmi é um dos pilares da música brasileira, e a morte de Nana reforça a importância de sua união. Dorival Caymmi, o patriarca, deixou um legado que foi continuado por seus filhos, Nana, Dori e Danilo, e agora por seus netos, como Alice e Juliana Caymmi. A colaboração entre os irmãos, especialmente em projetos que homenageavam Dorival, foi marcada por uma harmonia rara no meio artístico, com cada um trazendo sua própria voz para o cancioneiro da família.

Dori Caymmi, conhecido por suas composições sofisticadas, e Danilo, com sua versatilidade como cantor e instrumentista, estiveram ao lado de Nana em momentos cruciais de sua carreira. A turnê de 2013, que revisitou as canções de Dorival, foi um exemplo dessa conexão, com os três irmãos dividindo o palco em apresentações emocionantes. A presença de Dori no velório, abraçando a sobrinha Stella Teresa, simboliza a continuidade dessa união mesmo em meio à dor.

A família Caymmi também enfrentou desafios, como as polêmicas envolvendo as opiniões de Nana e os desentendimentos com Alice. No entanto, a reconciliação entre tia e sobrinha, selada com a homenagem de Alice no aniversário de Nana, mostra a força dos laços familiares. Essa história de amor, música e superação é parte do que torna os Caymmi uma referência na cultura brasileira.

  • Contribuições da família Caymmi à MPB:
    • Dorival Caymmi: Autor de clássicos como “Maracangalha” e “O Que É Que a Baiana Tem?”.
    • Nana Caymmi: Intérprete de voz única, com mais de 30 álbuns.
    • Dori Caymmi: Compositor e arranjador, conhecido por parcerias com Milton Nascimento.
    • Danilo Caymmi: Cantor e instrumentista, com carreira solo e colaborações familiares.
    • Alice Caymmi: Nova geração da MPB, com sucessos como “Tudo o Que For Leve”.

O impacto emocional da despedida

A cerimônia de despedida de Nana Caymmi é um momento de grande carga emocional para seus fãs e familiares. O Theatro Municipal, com sua arquitetura imponente e sua história cultural, proporciona um cenário à altura da grandiosidade da artista. As homenagens musicais, que incluem canções de Dorival Caymmi e sucessos de Nana, criam um ambiente de celebração e saudade, onde o público pode se conectar com a memória da cantora.

Familiares como Stella Teresa, Denise Maria e João Gilberto, filhos de Nana, enfrentam a perda com a força herdada da mãe. A presença de amigos próximos, como André Gonçalves, e de outros artistas reforça o impacto de Nana no meio cultural. A cerimônia, embora marcada pela tristeza, é também uma oportunidade para celebrar a vida de uma mulher que viveu intensamente, tanto na arte quanto nas convicções pessoais.

A despedida de Nana Caymmi é um convite à reflexão sobre o poder da música para unir pessoas e transcender gerações. Sua voz, que emocionou milhões de brasileiros, continua a ecoar, lembrando a todos que a arte, quando feita com verdade, é eterna. O Rio de Janeiro, com seu calor humano e sua paixão pela música, presta a Nana a homenagem que ela merece, enquanto o Brasil chora a perda de uma de suas maiores intérpretes.

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