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PF faz operação contra grupo suspeito de espalhar ‘fake news analógica’ nas eleições

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (15) a segunda fase da Operação Teatro Invisível, que busca desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar cerca de R$ 3,5 bilhões dos cofres públicos. A ação ocorre nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

 

A primeira fase da operação, realizada em setembro do ano passado, prendeu quatro pessoas suspeitas de divulgar “fake news”, segundo a PF, de forma “analógica”.

O grupo contratava pessoas para se infiltrar “em locais com aglomerações de pessoas como pontos de ônibus, padarias, filas de bancos, bares e mercados, difundindo aos eleitores falsas afirmações sobre um determinado postulante ao cargo de prefeito”, de acordo com a corporação.

Atores eram contratados, diz a investigação, para divulgar informações falsas e recebiam R$ 2.000 para a função.

A nova fase tem como base documentos e provas obtidas anteriormente. Segundo a PF, os alvos promoveram a destruição de arquivos digitais que poderiam incriminá-los.

Nesta quarta (16), dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Cabo Frio (RJ), Itaguaí (RJ), Mangaratiba (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Juiz de Fora (MG). A Justiça também determinou o bloqueio de valores em contas dos investigados e a suspensão das atividades de oito empresas ligadas ao grupo.

Em nota, a corporação afirmou que ” o esquema incluía transações ilegais por meio de contas de passagem, uso de dinheiro em espécie, empresas com vasta atividade econômica e a aquisição de bens de alto valor”.

A corporação também afirma que há indícios do uso de recursos não declarados à Justiça Eleitoral para financiar candidaturas nas eleições municipais de 2024.

Parte dos investigados é dona de empresas envolvidas em fraudes que teriam comprometido a concorrência em licitações em quatro municípios do Rio: Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba e São João de Meriti.

A PF diz que a apuração segue em andamento para identificar outros envolvidos. Caso sejam condenados, os investigados podem pegar até 27 anos de prisão.

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