Gestores da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) se reuniram nesta segunda-feira, 14, com familiares e pacientes que fazem hemodiálise no serviço de nefrologia da Fundhacre. O objetivo foi ouvir as demandas e assegurar a continuidade dos atendimentos.
Durante o encontro, os gestores esclareceram que houve um desabastecimento pontual de um dos insumos necessários para o tratamento de hemodiálise. Desta forma, para assegurar o tratamento, 65 pacientes foram remanejados para clínicas parceiras onde realizam os procedimentos desde a última semana. A previsão é de que a situação seja normalizada nos próximos dias.
Uma das questões levantadas pelos pacientes foi o possível encerramento dos serviços de nefrologia na Fundação, sobretudo, o secretário da Saúde Pedro Pascoal, reforça que estão sendo feitos estudos para readequações futuras que não tem relação com a atual situação. “Nós estamos estudando a viabilidade técnica e financeira para a transferência desses pacientes em um segundo momento para essas clínicas para que o espaço hoje utilizado pela nefrologia seja transformado em mais leitos de UTI”, disse.
Ele frisou, ainda, que o serviço para os pacientes internados seguem normalmente dentro da Fundhacre, assim como aqueles pacientes que estão em leito de terapia intensiva. “Nós estamos organizando o serviço para que o atual setor de nefrologia seja a referência para as situações de urgência e emergência, como aquela fístula sangrando, aquele cateter sangrando, aquele paciente que faz diálise e apresenta algum desconforto respiratório, nós estaremos retomando e estruturando para que esse paciente seja atendido aqui na Fundação Hospitalar”, frisou o secretário.
A presidente da Fundhacre, Ana Beatriz Souza, ponderou que garantir os atendimentos é uma prioridade para o governo do Estado. “Nós nos solidarizamos com os pacientes e entendemos a angústia deles, porque a vida de quem depende de máquinas para levar uma vida digna é muito difícil. Por isso, nós fizemos questão de assegurar os atendimentos, mesmo nas clínicas parceiras, porque nos preocupamos com cada uma das vidas que dependem desse serviço. Nós ouvimos as reivindicações e vamos trabalhar para que eles sejam atendidos da melhor forma possível, pois esses pacientes precisam continuar o tratamento e é isso que vamos garantir”, destacou.