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Atriz sobre ‘cena mais infame do cinema’ com Marlon Brando

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A atriz francesa Maria Schneider, que protagonizou aquela que é considerada a “cena mais infame do cinema”, relatou ter se sentido “humilhada” pelo ato gravado ao lado de Marlon Brando para o filme “Último Tango em Paris” (1972).

 

Na época das gravações, Schneider tinha apenas 19 anos e sua personagem é estuprada pelo personagem de Brando, que usa manteiga como lubrificante. A atriz, que morreu em 2011, já afirmou em entrevistas que a “cena da manteiga”, como ficou conhecida, não estava prevista no roteiro original e foi filmada sem o seu consentimento.

Em entrevistas décadas depois de “Último Tango em Paris”, Schneider relatou que teve problemas decorrentes da cena polêmica. “Aquilo não estava previsto no roteiro original. A verdade é que foi o Marlon que teve a ideia. Eles só me disseram que tínhamos que filmar a cena e eu fiquei realmente brava. Me senti humilhada e, para ser honesta, me senti um pouco violada, tanto pelo Marlon quanto pelo [diretor do filme Bernardo] Bertolucci”. As informações foram repercutidas pelo jornal argentino La Nación.

Atriz disse ter chorado de verdade durante as gravações. “Depois da cena, Marlon não se desculpou, nem me consolou. Ele apenas me disse: ‘Maria, não se preocupe, é apenas um filme’. Mas durante a cena, embora o que ele estivesse fazendo não fosse real, eu estava chorando lágrimas de verdade”.
Bertolucci só admitiu após a morte de Schneider que a cena do estupro não estava prevista no roteiro. “Eu queria a reação dela como uma garota, não como uma atriz. Eu queria que ela reagisse humilhada”.

História da “cena mais infame do cinema” é retratada agora no filme “Meu Nome é Maria”. O longa dirigido por Jessica Palud, baseado no livro homônimo da jornalista Vanessa Schneider, prima da atriz, conta os bastidores por trás da filmagem polêmica.

Na cinebiografia, Schneider é interpretada por Anamaria Vortolomei, e Marlon Brando, por Matt Dillon. Filme retrata a trajetória pessoal de Maria, desde seu nascimento, até a vida artística, com foco para a polêmica de “Último Tango em Paris”.

“Meu Nome é Maria” está em exibição nos cinemas.

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