sábado, 11 janeiro, 2025
32.3 C
Rio Branco

Coronel Ulysses pede apoio à Marinha para operações de fuzileiros navais de combate ao narcotráfico no Acre

“A Marinha está à disposição da população do Acre para ajudar no combate aos crimes transfronteiriços e outras ações que forem necessárias”, garantiu o comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante João Alberto de Araújo Lampert, durante encontro nesta sexta-feira (16) com Ulysses, em Manaus (AM).

O deputado Coronel Ulysses (União-AC) fez nesta sexta-feira (16) uma visita institucional ao 9º Distrito Naval da Marinha, em Manaus (AM), para conhecer os detalhes das operações de combate ao narcotráfico que a força desencadeará na região do Vale do Juruá, no Acre, em apoio dos órgãos de segurança estaduais. O envio de um grupamento de Fuzileiros Navais para atuar na região foi acertado em junho pelo comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, durante audiência com Ulysses.

O deputado havia solicitado à Marinha a instalação de uma Base de Fuzileiros Navais, em Cruzeiro do Sul (AC), mas, devido às restrições orçamentárias a unidade, por enquanto, a unidade não será instalada. Mas, para atender o pedido de Ulysses, o Comando da Marinha decidiu enviar, sazonalmente, grupamentos de fuzileiros para atuar no combate ao tráfico nos rios do Juruá. A Marinha já realiza esse tipo de operação em outros estados da Amazônia, fazendo apreensões recordes de drogas.

Em Manaus, Ulysses foi recebido pelo comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante João Alberto de Araújo Lampert. Ali, o deputado conheceu as instalações da unidade militar e esteve embarcado no navio P20 (Pedro Teixeira). Além de estreitar as relações institucionais com a Marinha, a ida de Ulysses à sede do distrito naval teve a finalidade de tratar sobre o apoio dos fuzileiros navais em apoio às ações dos órgãos de segurança pública do Acre.

“Hoje, por exemplo, estamos acertando com o almirante [Lampert] as ações da Marinha nas áreas de fonteiras do Acre”, explicou Ulysses, acrescentando que as operações ribeirinhos com os fuzileiros navais são essenciais para reduzir o narcotráfico em regiões de difícil acesso do Estado.

Ao agradecer a visita de Ulysses, o almirante Lampert enfatizou que a Marinha se mantém atuante na Amazônia em defesa da soberania brasileira. Destacou, ainda, a interação com o Legislativo, representando no ato por Ulysses, e ressaltou que, “a Marinha está à disposição da população do Acre para ajudar no combate aos crimes transfronteiriços e outras ações que forem necessárias”.

Patrulhamento nas fronteiras é indispensável, diz Ulysses

Durante o encontro no 9º Distrito Naval, Ulysses fez ao almirante Lampert uma exposição detalhada sobre o narcotráfico na região do Juruá, no Acre, e destacou que o patrulhamento fluvial rotineiro dos rios do Juruá é urgente, “porque, infelizmente, a região se encontra tomada por facções criminosas de São Paulo e do Rio de Janeiro, que atuam no tráfico internacional de drogas, em especial, de cocaína”.

A audácia e o terror imposto por essas narco-organizações criminosas têm forçado comunidades do Vale do Juruá a “proteger suas rotas fluviais como olheiros”, ou a ajudá-los a abrir “picadas” (caminhos no meio da selva Amazônica) para escoarem a produção de drogas, notadamente a cocaína. “E da forma como está, o Brasil pode perder a soberania da Amazônia, não para outros países, mas para o crime organizado”, alertou Ulysses.

Segundo Ulysses, a presença dessas organizações criminosas na região do Juruá é devido sua aproximação da Província de Ucayalli, na Amazônia peruana, onde, segundo dados da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Vida Sem Drogas (DEVIDA) do Peru, em 2022 havia 14.531 hectares de plantações de coca na região, sendo quatro vezes maior do que a área registrada em 2020.

O avanço do narcotráfico em áreas isoladas da Amazônia, de acordo com Ulysses, é preocupante e exige uma ação rápida, efetiva e constante do governo federal, por meio de Segurança Pública e também das Forças Armadas, sendo a participação da Marinha de extrema importância, pois o principal modal de transporte utilizado por traficantes que atuam na região é o fluvial.

Criminosos recrutam ‘soldados do tráfico’ nas periferias de cidades da região

A região do Vale do Juruá abriga oito municípios – Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Feijó, Jordão e Tarauacá. Ali, diz Ulysses, “além de recrutar ‘soldados do tráfico’ nas periferias das cidades do Vale do Juruá, as organizações criminosas têm levado medo e terror às populações ribeirinhas, indígenas e seringueiros”.

A audácia e o terror imposto por essas narco-organizações criminosas têm forçado comunidades do Vale do Juruá a “proteger suas rotas fluviais como olheiros”, ou a ajudá-los a abrir “picadas” (caminhos no meio da selva Amazônica) para escoarem a produção de drogas, notadamente a cocaína.

“Assim, para inibir a ação desses criminosos, o patrulhamento fluvial dos rios da região é medida indispensável”, enfatizou Ulysses.

Fonte: Diário do Acre

 

Mais Lidas

Pediu pra sair? PM da Bahia esclarece situação de Aline Patriarca, pipoca do BB25

A Polícia Militar da Bahia soltou um comunicado oficial...

Kitesurfista Bruno Lobo salva vida de jovem que quase se afogou em praia de São Luís

Bruno Lobo, atleta brasileiro de kitesurf, salvou uma adolescente...

Prefeitura de Rio Branco fortalece relação com entidades socioassistenciais

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria...

Mais de 5 mil acreanos receberam do Estado gratuitamente remédios de alto custo em 2024

Durante o ano de 2024, um total de 5.541...

Sabrina Sato e Nicolas Prattes se casam no interior de São Paulo

Sabrina Sato e Nicolas Prattes de casaram nesta sexta-feira...

Últimas Notícias

Categorias populares

  • https://wms5.webradios.com.br:18904/8904
  • - ao vivo