A promessa da IA como ferramenta para solucionar desafios climáticos esbarra em um paradoxo: seus próprios impactos ambientais podem anular os benefícios. Além do alto consumo de energia e água, a construção de data centers exige quantidades massivas de aço, concreto e minerais raros, ampliando a pegada de carbono e a competição por recursos escassos.
O descarte acelerado de hardware gera toneladas de lixo eletrônico, muitas vezes processado de forma precária em países em desenvolvimento, causando danos ambientais e à saúde pública. Com a capacidade global de data centers prevista para dobrar nos próximos cinco anos, as preocupações com biodiversidade, uso da terra e desperdício de materiais ganham força.