Pelo segundo mês consecutivo, AC tem gasolina mais cara da região Norte, aponta levantamento
Acre segue liderando o ranking de preços altos da gasolina na região Norte do Brasil pelo segundo mês consecutivo, conforme revela um levantamento recente. Os dados, coletados por órgãos especializados em combustíveis, mostram que os motoristas acreanos estão enfrentando valores acima da média regional, impactando diretamente o bolso da população e a economia local. Em um cenário de inflação e oscilações no mercado de petróleo, o estado se destaca negativamente, chamando a atenção para os fatores que contribuem para essa situação.
De acordo com a pesquisa, o preço médio da gasolina no Acre atingiu cifras que superam as praticadas em estados vizinhos, como Amazonas, Rondônia e Pará. Em fevereiro e março de 2025, o litro do combustível foi comercializado a valores que chegam a ser até 15% mais altos do que a média da região Norte. Esse aumento reflete uma combinação de fatores logísticos, tributação estadual e baixa concorrência no mercado local de distribuição, o que torna o Acre um ponto fora da curva no cenário regional.
A logística é um dos principais desafios apontados por especialistas. O estado, por sua localização geográfica, depende de transporte terrestre e fluvial para o abastecimento de combustíveis, o que eleva os custos operacionais. “A distância dos grandes centros de refino e a infraestrutura limitada encarecem o produto final”, explica João Silva, economista da Universidade Federal do Acre. Além disso, a carga tributária estadual, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), também pesa no preço final pago pelos consumidores.
Outro fator que contribui para a gasolina mais cara no Acre é a falta de competição entre os postos de combustíveis. Em muitas cidades acreanas, o número reduzido de distribuidores cria um cenário de pouca concorrência, permitindo que os preços permaneçam elevados sem grandes variações. “Onde não há disputa de mercado, os valores tendem a se estabilizar em patamares altos”, comenta Ana Costa, analista de mercado da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Os impactos desse cenário são sentidos diretamente pela população. Motoristas de aplicativos, taxistas e trabalhadores que dependem de veículos para o sustento relatam dificuldades para manter as contas no azul. “A gasolina mais cara compromete nossa renda. O que ganhamos mal cobre o custo do combustível”, desabafa Pedro Almeida, motorista de aplicativo em Rio Branco. Pequenos empresários também enfrentam desafios, já que o aumento nos custos de transporte reflete no preço de produtos e serviços.
Enquanto isso, estados vizinhos como Rondônia e Amazonas conseguem manter preços mais acessíveis, mesmo enfrentando desafios logísticos semelhantes. A diferença está na política de incentivos fiscais e na maior presença de distribuidoras, o que estimula a concorrência e beneficia os consumidores. No Acre, iniciativas para reduzir o preço da gasolina ainda são tímidas, e a população cobra medidas mais efetivas do governo estadual.
O levantamento também comparou os preços da gasolina com outras regiões do Brasil. Embora o Acre lidere na região Norte, estados do Sudeste, como Rio de Janeiro e São Paulo, ainda apresentam valores mais altos em termos absolutos devido à maior demanda e custo de vida. Mesmo assim, o destaque negativo do Acre na região Norte preocupa autoridades e especialistas, que buscam soluções para aliviar o impacto econômico.
Diante desse cenário, os acreanos aguardam ações que possam reverter a tendência de alta. Reduções no ICMS, incentivos à concorrência e melhorias na infraestrutura de transporte estão entre as medidas sugeridas por analistas. Até lá, o estado segue com o título de gasolina mais cara da região Norte, um peso que os motoristas sentem a cada abastecimento.
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