SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Nos últimos dias, em meio à disputa pelo título do Campeonato Espanhol, envolvendo Real Madrid, Atlético de Madrid e Barcelona, além da competição em campo, o ambiente tem sido de muitas reclamações quando a arbitragem, especialmente do lado madridista.
As reclamações começaram antes do dérbi madrilenho, no início do mês, em que o Real Madrid divulgou em seus canais de comunicação questionamentos à arbitragem espanhola.
Os questionamentos do Madrid aumentaram ainda mais após a última rodada, em que diante do Osasuna, o meia Bellingham foi expulso após pronunciar um palavrão em inglês, que foi interpretado como ofensa ao árbitro.
Dentre as reclamações, o clube madridista questionou um conflito de interesses do designador da arbitragem na Espanha, já que Munuera Montero, responsável pela expulsão de Bellingham, teria relações com outros clubes.
Em resposta, concedendo uma entrevista ao portal The Athletic, o presidente de LaLiga, Javier Tebas, questionou as reclamações do clube merengue e ainda classificou o clube como “chorão”, e lembrou de relações do árbitro com dirigentes do Madrid.
“O Real Madrid é um clube chorão. A esposa do representante do Real Madrid e delegado do campo [Santiago Bernabéu], Megía Dávila, trabalha no comitê de arbitragem, mas ninguém levantou preocupações sobre um conflito de interesses como fizeram com Munuera Montero”, disse Javier Tebas ao The Athletic.
“O Real Madrid é um clube que chora, chora o dia todo. Eles choram pelo fim de semana, vão chorar pelo fim de semana seguinte e é tudo culpa de uma conspiração”, completou Tebas.
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