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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), divulgado recentemente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), aponta uma queda na confiança do empresário do setor, especialmente em relação à economia. Em fevereiro de 2025, o índice atingiu 103,7 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2024.
A pesquisa considera identificar as ações empresariais do setor, analisando a percepção dos empresários sobre a situação econômica do país, do setor e de suas próprias empresas, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Além disso, avalia as projeções futuras, investimentos, estoques e expectativas de contratação.
O comércio varejista como um todo registrou queda na confiança. O segmento de produtos semiduráveis (como roupas, calçados e perfumaria) recuou de 115 para 107,8 pontos. Já os produtos não duráveis (alimentos, bebidas, entre outros) tiveram uma redução de 4,6 pontos. O maior impacto, no entanto, foi sentido no setor de bens duráveis, cuja confiança caiu de 106 para 101,8 pontos.
Apesar de terem indicado diminuição nas expectativas positivas do comércio varejista, os indicadores ainda são positivos, acima dos 100 pontos considerados como grau de satisfação.
No Acre, os dados coletados foram analisados pela Federação do Comércio do Estado do Acre (Fecomércio-AC). O mesmo fenômeno foi observado no estado, com o índice de confiança empresarial registrando 107,7 pontos em fevereiro, uma queda de 9,5 pontos em relação a janeiro.
O segmento do comércio varejista que indicou uma maior redução na expectativa positiva foi o de produtos não duráveis (11,8 pontos); seguido pelos duráveis (7,7 pontos); e, por fim, os semiduráveis, com uma diminuição das expectativas em 6,2 pontos.
As empresas com até 50 funcionários são as que indicaram uma expectativa mais pessimista com o momento econômico, com o setor e com a situação da própria empresa, com uma redução de 0,5 pontos e comparação com o mês anterior.
Segundo o assessor da presidência da Fecomércio/AC, Egídio Garó, assim como em todo o País, esse indicador local também foi o menor desde fevereiro do ano passado, período utilizado como base para mensuração dos dados.
“Tanto o momento econômico atual como o para os próximos meses têm sido o responsável pela expectativa menos otimista do empresário do comércio varejista local, notadamente pelos segmentos do vestuário e calçados, considerados em maior número da atividade comercial do Acre. A insegurança e incerteza com os resultados e propostas futuras das políticas econômicas têm influenciado negativamente a atividade comercial no Acre, como em todas as demais unidades da federação,” finalizou Garó.
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