Governo e Ministério Público avançam na implantação de hortas comunitárias em Rio Branco

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), e o Ministério Público Estadual (MPAC), por meio da 1ª Promotoria Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural, estão avançando na proposta de implantação de hortas comunitárias no município de Rio Branco.

Vice-governadora Mailza comanda o grupo de trabalho que visa a segurança alimentar com geração de emprego e renda. Foto: Neto Lucena/SEASDH

Durante uma reunião de trabalho na tarde desta segunda-feira, 24, as entidades discutiram estratégias para a implementação do projeto que visa promover a segurança alimentar, incentivar a agricultura sustentável e fortalecer a interação social nas comunidades com a geração de emprego e renda.

“As hortas comunitárias são uma iniciativa importante para fomentar a produção local de alimentos, além de contribuir com a educação ambiental e a conscientização sobre a importância da agricultura urbana”, destacou a vice-governadora e titular da SEASDH, Mailza Assis.

Ainda de acordo com Mailza, a ação visa a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade em programas de qualificação, emprego e renda, e terá como parceiros o Instituto Socioeducativo do Acre (ISE), o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e outras instituições como o Sistema Nacional de Empregos e o Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec). “As hortas proporcionarão não apenas o cultivo de alimentos, mas também a capacitação dos participantes em técnicas agrícolas e gestão de negócios, preparando-os para o mercado de trabalho”, acrescentou.

Promotor do MPAC, Alekine Lopes dos Santos, destacou a bandeira de sustentabilidade inserida na proposta do projeto. Foto: Neto Lucena/SEASDH

Para o promotor Alekine Lopes dos Santos, da 1ª Promotoria Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural, meio ambiente e produção econômica andam juntos. Ele citou dados do município que apontam mais de 10.000 hectares de terras abandonadas na capital.

“A ocupação e utilização desses espaços vazios, que servem para causar danos no verão e no inverno, podem ser utilizados de modo sustentável com ações de ocupação para a dignidade das pessoas”, analisou Santos.

As hortas são planejadas para serem espaços de convivência, onde os moradores poderão cultivar seus próprios alimentos, promovendo hábitos saudáveis e o fortalecimento da comunidade. A parceria entre o Estado e o MPAC tem como objetivo garantir que esses espaços sejam criados com responsabilidade, respeitando as normas ambientais e urbanísticas.

Os próximos passos envolvem o projeto do primeiro viveiro de hortaliças no estado – com capacidade de produzir um milhão de mudas por mês -, a definição de locais adequados para a instalação das hortas, as parcerias com demais órgãos públicos e privados, além do engajamento da comunidade para garantir a participação ativa dos moradores nas fases de implantação do projeto.

Grupo de Trabalho vai definir locais adequados para a instalação das hortas, bem como as parcerias com demais órgãos públicos e privados. Foto: Neto Lucena/SEASDH

A expectativa é que as hortas comunitárias não apenas melhorem o acesso a alimentos frescos e saudáveis, mas também promovam um senso de pertencimento e colaboração entre os cidadãos.

Participaram, ainda, da reunião pela SEASDH a secretária adjunta Amanda Vasconcelos; a chefe do Departamento de Segurança Alimentar, Nilciany de Oliveira Maia; a chefe de gabinete Sandra Maria Amorim da Rocha e a engenheira agrônoma Camila Maia. Pelo MPAC, participou o engenheiro Quesndy Souza de Lima.

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