Governo do Acre defende boas práticas e valor agregado para impulsionar mercado da castanha
O governo do Acre, por meio das secretarias de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e de Agricultura (Seagri), debateu, durante o seminário “Agroextrativismo, cooperativismo e bioeconomia: diálogos para o fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis”, as diretrizes para o fortalecimento do mercado extrativista. O evento, que atraiu produtores, pesquisadores e empresários, foi parte da programação do 1º Festival Internacional da Castanha, realizado em Epitaciolândia, com encerramento neste domingo, 23.
A programação incluiu cinco painéis temáticos, abordando desde os desafios e oportunidades para o agroextrativismo até a inovação e pesquisa aplicada no setor. O titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, destacou a busca por inovação e práticas sustentáveis como um passo importante na valorização da castanha.
“Dialogamos sobre um produto regional que já alcança o mercado nacional e internacional, mas que precisa evoluir na combinação de técnicas tradicionais com inovações sustentáveis, em métodos que favoreçam tanto a produtividade quanto a conservação dos recursos naturais”, afirmou.
Ainda de acordo o titular da Seict, o Estado vem promovendo políticas que incentivam a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico, como pilares da gestão do governador Gladson Camelí. Para o secretário, as várias propostas apresentadas pelos atores que participaram dos debates, do produtor rural ao empresário, servem para uma grande reflexão “de modernização e uma nova história para a cadeia produtiva da castanha”.
O secretário adjunto da Seagri, Edvan Azevedo, lembrou os incentivos dados ao produtor rural. Na sua opinião, a cadeia da castanha merece atenção especial pela vasta comunidade envolvida: “O que precisamos é trazer boas práticas de produção, de coleta do produto e boa condição para que ele chegue em bom estado à indústria”.
Azevedo elogiou o debate trazido pelas cooperativas, com apoio da Organização das Cooperativas do Brasil, defendendo que a castanha seja beneficiada no Acre como um arranjo que fortalece o agroextrativismo. “É gerar renda para que o extrativista se sinta contemplado e inserido na economia regional”, apontou.
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