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Amigos e familiares se despedem de Douglas Richer em velório na capital

O jornalismo acreano perdeu no último domingo, 02, um de seus nomes mais carismáticos e atuantes. O velório do jornalista e colunista Douglas Richer, 37 anos, reuniu nesta quarta-feira, 5, familiares, amigos e colegas de profissão em um momento de grande comoção, na Funerária São Francisco, na Rua Isaura Parente, em Rio Branco (AC). Douglas Richer faleceu na madrugada de domingo, 2, devido a complicações causadas por uma fibrose pulmonar.

Após o velório em Rio Branco, o corpo seguirá para Sena Madureira, sua cidade natal, onde será velado na Câmara Municipal. Às 17h, o caixão será transportado em um carro do Corpo de Bombeiros, em cortejo, até o Cemitério São João Batista, onde será sepultado.

Foto: Whidy Melo/ac24horas

Douglas, conhecido por sua irreverência e talento no jornalismo de entretenimento, construiu uma carreira que ultrapassou as fronteiras do Acre, marcando presença em eventos de grande porte e estabelecendo laços com artistas e influenciadores de todo o Brasil.

A despedida foi marcada por homenagens e lembranças de sua trajetória. Wania Pinheiro, dona do portal ContilNet, onde Douglas atuava, destacou o crescimento profissional do jornalista, que já não se limitava ao cenário acreano. “O Douglas já não era apenas um colunista do Acre. Ele cobriu o São Paulo Fashion Week, grandes eventos nacionais, e estava se preparando para entrevistar a Anitta. Ele tinha essa felicidade enorme de conseguir contatos com artistas e celebridades. Mas, ao mesmo tempo, tinha uma relação grandiosa com as influencers locais, com as autoridades e, principalmente, com as pessoas simples”, disse Wania.

Foto: Whidy Melo/ac24horas

A fundadora do ContilNet também enfatizou o impacto da perda para a equipe e para o jornalismo local. “Não era só às autoridades que ele entrevistava, ele conhecia e tinha um carinho enorme pelo vendedor de picolé, pelo amigo faxineiro. Inclusive, a moça que trabalhava na casa dele é uma das pessoas que mais está sofrendo. A perda do Douglas é irreparável. Por mais que eu procure outra pessoa para cuidar do entretenimento do ContilNet, para fazer nossos ao vivos, eu não vou encontrar ninguém como ele. Nem parecido”, lamentou.

Everton Damasceno, amigo pessoal e colega de redação, relembrou a parceria de anos e a dificuldade de seguir sem ele. “O Douglas era mais que um amigo, era um irmão. Construímos juntos uma trajetória no jornalismo e na vida pessoal. A gente não perde só um profissional que trouxe esse brilho para a comunicação acreana, a gente perde um amigo, um ser humano que deixa uma marca impossível de apagar”, afirmou Everton.

Foto: Whidy Melo/ac24horas

O jornalista também ressaltou o impacto emocional da perda e a dificuldade de noticiar o falecimento de alguém tão próximo. “Quando a gente é jornalista, não tem tempo para lidar com o afeto, mesmo quando acontece com alguém que a gente ama. Escrever essa matéria, parar para publicar, é como se fosse dar uma pausa no que eu estou sentindo e depois retornar. Mas é uma forma de respeito comunicar a quem o amava sobre sua partida e falar sobre a história que ele representa”, desabafou.

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