RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – No ar com a reprise de “Tieta” no Vale a Pena Ver de Novo – novela que escreveu com Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares -, Aguinaldo Silva, 81, também vive a expectativa da estreia do remake de “Vale Tudo” em março, na Globo. O autor admite sentir ciúmes da trama. “Sou completamente apaixonado pela obra. Foi um dos momentos mais mágicos da minha vida. Tudo dava certo”, relembra.
Como único autor vivo da versão original – escrita por Gilberto Braga (1945-2021) e Leonor Bassères (1926-2004) -, que foi ao ar em 1988, ele acredita que o remake será diferente. Aguinaldo conta que Manuela Dias não chegou a procurá-lo para uma conversa sobre os rumos da saga de Raquel Acioly. “Acho que ela fez bem. É a versão dela e, certamente, será um trabalho incrível. Estou ansioso para ver.”
O autor, que deixou a emissora em 2020 após mais de quatro décadas, firmou um novo contrato no fim do ano passado e já emplacou um novo trabalho: “Três Graças”. Prevista para 2026, a novela das 21h foi antecipada e estreará logo após o remake de “Vale Tudo”. A trama, escrita durante a pandemia, aborda a história de mulheres que criam os filhos sozinhas.
Ele então explicou: “Era meio obcecado por essa história há muitos anos. Fiz uma pesquisa na Maternidade Leila Diniz, na Barra da Tijuca, e lá vi uma fila de grávidas jovens esperando atendimento.”
O autor continuou, em entrevista ao Globo: “Pensei em um dia escrever sobre pessoas que engravidam muito cedo de homens que não assumem a responsabilidade. A ideia ficou guardada no meu cofre de futuras histórias. Até que saiu agora.”
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