O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Vigilância de Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM/Dathi/SVSA/MS), publicou Nota Informativa com orientações para ampliação do cuidado e do compromisso em minimizar os efeitos adversos do tratamento para tuberculose e do tratamento preventivo para doença (TPT). O documento foi elaborado em parceria com a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos do Ministério da Saúde.
A Nota orienta o uso do cloridrato de piridoxina 50mg em comprimido para a prevenção ou o tratamento da neuropatia periférica – doença que afeta a sensibilidade dos nervos de braços, mãos, pernas e pés durante o tratamento completo ou preventivo para tuberculose. A iniciativa visa proporcionar uma abordagem mais segura e eficaz para os cuidados.
A coordenadora-geral da CGTM, Fernanda Dockhorn, afirma que o abastecimento nas farmácias do Sistema Único de Saúde está garantido e que será essencial para o cuidado das pessoas. “A expansão da distribuição da piridoxina, aliada aos esforços para garantir a regularidade do abastecimento do medicamento, é uma iniciativa fundamental para reforçar a importância da prevenção e do tratamento completo, resultando em um impacto positivo na promoção da saúde das pessoas e para a eliminação da tuberculose como problema de saúde pública”.
A Nota informa que a piridoxina poderá ser utilizada para além de esquemas especiais de tratamento. Conforme o documento, o público prioritário para o recebimento do medicamento inclui gestantes em tratamento de tuberculose; pessoas com coinfecção TB-HIV; com diabetes ou desnutrição e que já apresentam neuropatia periférica decorrente do uso de isoniazida, bem como pessoas em tratamento preventivo para a tuberculose.
Junio Silva e Ádria Albarado
Ministério da Saúde