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Mais um deslizamento de terra é registrado na região da passarela Joaquim Macedo

agazeta.net

Houve mais um deslizamento de terra na área do Novo Mercado Velho nesta quinta -feira (3). A empresa contratada pelo Departamento de Estrada e Rodagem do Acre (Deracre), segue colocando torres de escoramento para evitar que a passarela possa cair.

A terra e o concreto que ficavam na cabeceira foram levados pelas chuvas, fazendo com que a estrutura pendesse para um dos lados. Para evitar o deslocamento do pilar afetado pela erosão, a empresa está colocando estacas de aço, prendendo a parte mais funda e segura do solo.

Quando o rio Acre chegou a 11 metros e 54 centímetros, em 29 de dezembro, afetou diretamente a contenção, levando mais camadas do solo. O barranco continua em movimento e os serviços são complexos para evitar que a passarela possa cair. De acordo com a direção do Deracre, o risco da passarela cair agora é bem menor por causa daqueles apoios provisórios, mas o solo só será trabalhado quando o rio conseguir se estabilizar e isso vai demorar porque até o mês de abril fica o sobe e desce das águas.

Agora para trabalhar o barranco vai ter que esperar o período de estiagem quando tudo estiver completamente seco. A direção do Deracre informou que nessa época do ano serão normais as movimentações do solo nessa região, mas a execução dos serviços não será alterada. A proposta agora é agilizar o levantamento das torres e antes de mais uma cheia do rio. Assim quando a água subir a passarela estará mais segura.

Por telefone, o engenheiro Ronan Neto do Deracre informou que a empresa contratada também vai colocar estacas de ferro chamadas de pranchas no solo. Assim vão conseguir estabilizar o terreno e deixar a passarela com menos riscos de desabar.

“Portanto essa movimentação não alterou em nada a programação da nossa execução e ainda os serviços que nós estamos executando. Dentre esses serviços nós acabamos de concluir o primeiro apoio provisório de respaldo de segurança da passarela, estamos executando os outros dois com os andaimes tubulares e a estrutura tubular metálica. Juntamente com isso, nós iniciamos o serviço de escavação para estabilização do solo, o macaqueamento da estrutura. Nós estamos chumbando as estacas auxiliares em torno dos blocos existentes.”, destaca.

Outra etapa da obra é cercar o canteiro para evitar acidentes com pedestres e ciclistas que se aventuram pelo calçadão e muitas vezes descem ao local do desbarrancamento.

Matéria produzida pelo repórter Adailson Oliveira para a TV Gazeta.

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