Depois do anúncio da Academia de Ciências Cinematográficas que deixou o Brasil em festa com as três indicações (Melhor Filme Internacional, Melhor Atriz para Fernanda Torres e Melhor Filme), todo mundo começa a buscar pelas críticas, análises e outras informações dos filmes.
Aqui no Cinem(ação), alguns dos filmes indicados já tiveram críticas e podcasts lançados (e alguns há bastante tempo, quando exibidos em Cannes, por exemplo).
Confira abaixo as críticas e podcasts de indicados ao Oscar que já foram publicadas no Cinem(ação)!
Ainda Estou Aqui:
Podcast com Rafael Arinelli, Marcio Sallem, Cecília Barroso e Chico Fireman.
Crítica do Diego Quaglia: “Walter Salles faz um filme tão sóbrio, tão contido nos planos, no tom e de uma condução tão fluida e econômica que os seus momentos mais levemente caricatos ou simplórios aqui e ali (…) passam rapidamente porque tem algo de tão emocionalmente seco em grande parte delas também, (…) que logo depois eles se tornam questões muito “menores”, que nem pesam no todo”.
Duna – Parte 2:
Podcast com Rafael Arinelli, Bárbara Kruczinsky e Tiano Muniz.
Crítica de Fabiana Lima: “Reforço não acreditar que seja o filme mais inovador da história ou que funcione como uma espécie de reset das ficções-científicas no Cinema, contudo tenho certeza de que não deve passar batido e que seus signos nesse cenário de pós-dominação da Marvel, são interessantes e bem construídos o suficiente para serem lembrados”.
Anora:
Crítica da Fabiana Lima: “Esse é o tipo de experiência que nos lembra o porquê do cinema enquanto espaço deve continuar vivo. Em prol da experiência coletiva e transcendental que existe em compartilhar o mesmo universo durante algumas horas com quem você jamais viu antes ou jamais verá novamente, o cinema em sua melhor e principal forma para, jamais, esquecer”.
O Brutalista:
Crítica do Diego Quaglia: “Toda a encenação é organizada de modo engessado, sem vigor, frio, óbvia (a Estátua da Liberdade vista numa subjetiva é um dos tantos exemplos disso) e até incompetente em como usar os elementos que tem ao seu redor. O Adrien Brody surge saindo seu navio na cena inicial com a câmera fechada nele num plano contínuo o seguindo por trás, o que sacrifica todo o uso do cenário ao redor dele para compor a cena já que não conseguimos ver nada além dele enquanto a câmera o segue vendo a grandiosidade do país que ele chega”.
A Substância:
Podcast com Rafael Arinelli, Carissa Vieira, Camila Henriques e Fabiana Lima.
Crítica de Fabiana Lima: “Para mim, um dos melhores aspectos desse filme é que diferente de muitas obras do gênero, este não se leva a sério. A extensão temporal que revela uma faceta cômica da cena final é uma prova de que a diretora tem um senso de humor consciente sobre toda a situação, enquanto ainda tece uma crítica válida e poderosa sobre o status quo dessa indústria”.
Wicked:
Crítica de Fabiana Lima: “Embora a direção de arte seja absolutamente impecável, com a criação de quase um parque temático como set, a direção de fotografia não corrobora com este trabalho e peca pela escolha por uma câmera digital que não oferece muita profundidade de campo e trabalha de maneira pouco satisfatória seu contraste”.
Robô Selvagem:
Crítica de Rafael Arinelli: “Uma das grandes sacadas de Robô Selvagem é como o filme trata temas difíceis – como morte e sobrevivência na natureza – sem subestimar a inteligência das crianças. (…) Sanders vai na contramão e nos lembra que, sim, as crianças podem (e devem) ser expostas a esses temas de forma cuidadosa. A morte faz parte do ciclo da vida, e o filme não tem medo de mostrar isso. Mas ele o faz com tanto humor e leveza, que o espectador se sente acolhido, não oprimido”.
Divertida Mente 2:
Podcast com Rafael Arinelli, Laysa Zanetti, Edu Sacer e Carol Tomé.
Gladiador 2:
Podcast com Sil Perez, Henrique Rizatto e Duda Smilari.
Nosferatu:
Crítica de Cláudio Gabriel: “Nosferatu caminha, por isso, de uma forma meio irregular, quase construindo dois filmes em um, mas que parecem quase nunca conversar. Em um primeiro momento é uma trama soturna, inspirada diretamente no gótico. No segundo, é um horror frontal, que quer chegar próximo do choque em muitos momentos”.
Maria Callas:
Crítica de Carissa Vieira: “Conseguimos ter empatia pela personagem principal, apesar da sua lógica de diva; mas o filme do Larraín pouco faz para de fato nos conectarmos com ela. Todo o drama soa distanciado, frio, como se faltasse um pouco de vida. As cenas reais da verdadeira Maria Callas, que aparecem no final do filme, mostram mais vulnerabilidade e emoção do que todo o longa de Larraín”.
Alien: Romulus:
Podcast com Rafael Arinelli, Katia Barga, Henrique Rizatto e Edu Sacer.
Planeta dos Macacos: O Reinado:
Podcast com Rafael Arinelli, Júlia Barth e Cláudio Gabriel.
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