Em uma palestra, na sede da OAB, Waldez Góes, ministro da Integração e Desenvolvimento Social apresentou um modelo pioneiro de concessão dos serviços de saneamento no Brasil. O projeto foi desenvolvido pelo ministro enquanto governador do Amapá. Além de idealizador do projeto, ele assumiu o papel de articulador intermunicipal e garantiu a adesão dos 16 prefeitos ao Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
O prefeito da capital, Tião Bocalom, participou do seminário e disse que o modelo pode ser analisado não só para Rio Branco, mas também para os outros 21 municípios.
“A gente vai ver, vai analisar, não é apenas Rio Branco, mas todo trabalho deve ser feito em conjunto com todos os municípios. E aí tem o consórcio que nós criamos para trabalhar com tudo isso. Então vamos ouvir, vamos ver a proposta”, disse o gestor de Rio Branco.
Na ocasião, o ministro falou sobre os recursos de pouco mais de 16 milhões de reais que serão liberados para a reconstrução da ETA 2.
“O presidente Lula assinou, nessa segunda-feira, uma medida provisória que garante atendimento a várias outras demandas na Amazônia em relação à reconstrução. Dentre essas demandas está a reconstrução da ETA 2, aqui de Rio Branco, que o senador Alan falou comigo e o próprio Bocalom foram lá comigo, levaram o plano de trabalho. Nós já tínhamos reconhecido a situação de emergência, e na ordem de 16,8 milhões de reais será liberado pelo governo do presidente Lula para a reconstrução da ETA” explicou Waldez.
O diretor-presidente do Saerb Enoque Pereira, disse que o recurso é necessário para atender toda a demanda de infraestrutura da ETA.
“Esse recurso vai só nos permitir com que a gente tenha garantia de abastecimento de água na cidade. A ETA 1, a ETA 2, representa 60% de Rio Branco, sem essa água a gente não consegue abastecer. Graças a Deus, assim chegando esse recurso, a gente já vai providenciar para que o mais rápido possível seja refeito de vez a captação, para a gente não correr mais nenhum risco, que está chegando a alagação agora, e aí gera novas expectativas negativas quanto ao solo que está se acomodando. Na semana que vem, a gente inicia já o processo de contratação das empresas para que a gente possa de uma vez, refazer aquela estrutura e não correr mais nenhum risco de ficar Rio Branco sem água”, concluiu Enoque.