Uma ideia que nasceu em 2019, quando o então prefeito da capital, Tião Bocalom, ainda presidia a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Acre – Emater. O projeto “Hortas e Fazendinhas” ganhou forma em 2021, quando o prefeito Bocalom assumiu a Prefeitura de Rio Branco. Nesta sexta-feira (20), foi implantada a 11ª (décima primeira) Hortas e Fazendinhas no Centro de Ensino Infantil Maria Estela Marques, localizada na Rua Independência, Bairro Eldorado. A iniciativa busca integrar educação ambiental, alimentação saudável e aprendizado prático, impactando positivamente a rotina escolar de centenas de crianças.
De acordo com a coordenadora do projeto, Marilu Aguilar, o engajamento dos alunos é notável.
“Elas amam esses momentos na horta. Ficam esperando ansiosas. É um incentivo para elas, inclusive para não faltar às aulas. ‘Hoje é dia da horta, eu não posso faltar.’ Elas amam cada momento: aguar, semear, mexer na terra. Isso serve como um ambiente de aprendizagem para elas.”
Mais do que um espaço de cultivo, as hortas funcionam como ferramentas pedagógicas e laboratórios vivos. Nelas, os alunos têm a oportunidade de aprender sobre alimentação saudável, a importância da agricultura e até sobre a cultura popular, com o resgate de conhecimentos tradicionais relacionados às plantas medicinais.
“É mais um espaço de aprendizagem para as crianças e também um ambiente que envolve toda a comunidade escolar. Dentro desse espaço, as crianças podem desenvolver várias experiências, garantindo muitos direitos no processo”, disse a diretora escolar, Vaniele Menezes.
A iniciativa tem transformado o ambiente escolar e ajudado a formar cidadãos mais conscientes sobre o meio ambiente, a saúde e a importância de uma alimentação balanceada. Essa ação da Prefeitura de Rio Branco é um exemplo de como a união entre educação e sustentabilidade pode gerar benefícios a curto e longo prazo, formando gerações mais preparadas para cuidar do planeta e de si mesmas.
“Na realidade, moramos em um estado onde o povo precisa cuidar da terra, pois é dela que tira seu sustento. Infelizmente, com a história da Florestania, o homem do campo foi um pouco dispersado, mas estamos reconquistando esse homem, mostrando que é através da terra que ele pode melhorar a vida dele e da sua família”, concluiu o prefeito.