Cultura e Entretenimento

Cinema em Movimento – Circuito Universitário provoca reflexões sobre os Direitos Humanos em milhares de pessoas em todo o Brasil

A edição 2024 do Cinema em Movimento – Circuito Universitário já está na reta final e deve impactar mais de 10.000 pessoas até janeiro de 2025. Um público que sai transformado após assistir aos filmes e participar dos debates sobre os Direitos Humanos, tema central da Mostra, que de julho a novembro já passou por mais de 140 universidades e instituições de ensino de todo o Brasil, realizando mais de 170 sessões e reunindo um público de cerca de 5.500 pessoas.

Realizado desde 2000 pela MPC Filmes, a mostra é hoje o maior projeto de difusão não comercial de cinema da América Latina e conta, atualmente, com patrocínio da Petrobras,  através do programa Petrobras Cultural. Tem o objetivo de fomentar, no ambiente acadêmico, o diálogo e a reflexão sobre questões de interesse nacional abordadas nas obras exibidas.

“O projeto está superando as nossas expectativas. Já esteve presente em mais municípios do que o previsto inicialmente, isso graças ao trabalho dos agentes mobilizadores que se empenharam na mobilização das sessões. Tem acontecido debates incríveis dentro das universidades acerca das temáticas dos filmes. Tudo isso só nos dá certeza da potência do cinema como ferramenta de educação”, diz a coordenadora nacional da mostra, Tatiana Maciel.

Para a realização das sessões, o Cinema em Movimento conta com a participação de Agentes Mobilizadores nas 26 capitais e no Distrito Federal. Eles são universitários de diversos cursos que foram selecionados e treinados para atuar como produtores locais da mostra, sob orientação da MPC Filmes. No Acre, a agente mobilizadora é a estudante de jornalismo na UFAC, Julia Eloisy de Souza, de 23 anos de idade.

Pedro Henrique Silva, estudante de Geografia – Licenciatura na UFAL, conta que a experiência como agente mobilizador em Alagoas tem sido muito rica, sobretudo para a sua formação profissional, permitindo visualizar diferentes maneiras de utilizar filmes e debates em sala de aula, além de melhorar habilidades como curadoria e mediação de debates. “Esta experiência também tem contribuído para a minha formação enquanto cidadão, tendo em vista que estão sendo realizados debates acerca de temas relacionados aos Direitos Humanos e cada sessão traz novos aprendizados”, diz ele.

Nalberth Nascimento, agente mobilizador em Sergipe, também destaca o legado do Cinema em Movimento para sua formação. “Aprendi muito sobre os trâmites burocráticos de se organizar e executar uma atividade coletiva. A promoção das sessões é muito mais complexa do que se pensa. Exige trabalho, determinação, empenho e gosto no que se faz. A recompensa: uma sessão democrática de cultura e debate”, afirma do jovem.

Esta edição do Cinema em Movimento conta com cinco filmes, entre eles os longas Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, Rio, Negro, de Fernando Sousa e Gabriel Barbosa, e Olha Pra Elas,  de Tatiana Sager, além dos curtas-metragens Vãnh gõ tõ Laklãnõ, de Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá, e Vozes Negras, de Isabela Ferreira, Karime Pereira, Maria Eliane Alves.

Todas as sessões da mostra são gratuitas e abertas ao público. As próximas sessões presenciais serão realizadas dia 18 de dezembro, às 8h30, no Rio de Janeiro (RJ), na Escola de Enfermagem da UNIRio, e às 18h30, em Fortaleza (CE), na UFCE. Também no dia 18 haverá uma live sobre o filme Vozes Negras, às 15h, na página da agente Syd Eliot (@cine_oscarramos), do Amazonas, e às 19h outra live sobre Olha pra Elas, na página da agente de Roraima, Ana Carolina dos Santos (@anaxsnts).

“Ainda tem muita sessão para acontecer até janeiro, muito mais pessoas a serem sensibilizadas pelo projeto através dos filmes e debates, e nós esperamos sessões lotadas”, afirma Tatiana Maciel.

Sobre a Petrobras: A Petrobras é uma das principais empresas do país. Atua de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia, tendo como compromisso o desenvolvimento sustentável para uma transição energética justa e inclusiva. A Cultura é também uma energia na qual a companhia investe, patrocinando há mais de 40 anos projetos que contribuem para a cultura brasileira e se fazem presentes em todos os Estados brasileiros.

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