A Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Acre (Sema) participou, nesta quinta-feira, 19, do primeiro Fórum de Mudanças Climáticas Norte/Nordeste, realizado em Salvador, Bahia (BA). O evento reuniu representantes de várias instituições e setores para debater os desafios relacionados às mudanças climáticas e suas consequências para o país.
Promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Bahia, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o fórum focou na discussão de alternativas para a descarbonização e transição energética, destacando o potencial das duas regiões, Norte e Nordeste, em liderar a agenda climática nacional e internacional.
O Acre, reconhecido mundialmente por sua política ambiental pioneira, o Sistema de Incentivos aos Serviços Ambientais (Sisa), foi um dos destaques do evento. A secretária adjunta da Sema, Renata Souza, representou o estado e apresentou as ações estratégicas desenvolvidas pelo governo acreano para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
Entre as iniciativas apresentadas, a secretária destacou o programa Água para Todos, que leva água potável às unidades de conservação estaduais, e o programa Bioguardião, voltado para a proteção e conservação ambiental. Ela também mencionou medidas inovadoras, como o Viveiro da Floresta e a Rede de Governança Ambiental, que fortalecem a gestão sustentável no estado.
“Estamos implementando programas que visam tanto à conservação ambiental quanto o bem-estar da população. O programa Água para Todos, por exemplo, tem sido fundamental para garantir o acesso à água potável nas unidades de conservação, enquanto o Bioguardião atua na prevenção, monitoramento e conservação nas unidades de áreas protegidas sob a gestão do Estado,” destacou.
Outro ponto abordado foi o avanço do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Acre e as ações de controle do desmatamento e queimadas. Renata Souza enfatizou o trabalho do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), que utiliza ferramentas tecnológicas para monitorar dados ambientais e apoiar nas decisões em resposta aos eventos climáticos extremos.
“Nosso trabalho vai além do combate ao desmatamento e queimadas, estamos utilizando tecnologias avançadas, como as ferramentas de geoprocessamento do Cigma, para monitorar o ambiente em tempo real e tomar decisões eficazes”, afirmou Renata.
Daniela Borges, presidente da OAB/BA, destacou a urgência em se pensar nas questões ambientais de forma mais imediata. “Acho que a humanidade passa muito tempo considerando as questões ambientais como algo do futuro, mas elas já fazem parte do nosso presente. Precisamos compreender a importância do meio ambiente para nossa existência e agir agora”, ressaltou.
O secretário do Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eduardo Sodré, reforçou a importância de ações práticas: “Nós devemos entender que não há uma ‘vacina’ que vá resolver as mudanças climáticas. As ações precisam começar no nível individual, com mudanças simples que podem fazer diferença”, destacou o secretário.
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