O governo do Acre, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto de Meio Ambiente (Imac), tem chamado a atenção dos visitantes da Expoacre, com um estande dedicado a destacar os impactos das mudanças climáticas. Com o tema “Vivenciando eventos extremos no Acre: cheia e seca”, o local busca demonstrar como a intensificação dos eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, afetam diretamente a vida dos acreanos.
O espaço oferece uma experiência imersiva e educativa destinada a sensibilizar o público sobre as graves consequências que as alterações climáticas têm causado à vida das pessoas e ao meio ambiente. No estande, painéis interativos ilustram a relação entre as alterações do clima com os fenômenos vivenciados no estado nos últimos anos.
A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, enfatizou o trabalho que a Sema tem feito, com uma análise qualificada de dados relacionados aos eventos extremos.
“A ideia do estande, além de mostrar os impactos que os eventos climáticos estão trazendo ao meio ambiente, é também de mostrar como é realizado o trabalho do nosso Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental [Cigma]. Temos técnicos que estão atendendo a população e apresentando como são qualificados e quantificados os nossos produtos e todos os nossos boletins que subsidiam o Estado na tomada de decisões. Então, é uma forma de impactar mesmo, de mostrar a realidade à população e também o nosso trabalho de análise de dados ambientais. Nesta terça-feira [3], por exemplo, aprimoramos o nosso boletim da qualidade do ar”, explicou.
A exibição, que conta com vídeos e fotos que mostram uma série histórica das cheias e secas, bem como algumas das ações do governo para mitigar os impactos desses eventos, agradou quem viu.
“Sou do interior de São Paulo e vim ao Acre visitar a família. Gostei muito da proposta de Sema de trazer a realidade para as pessoas, achei o estande explicativo e bem didático para crianças e adultos. Você vivencia o que está acontecendo, a situação de cheia, seca, desmatamento e queimadas. Foi uma ótima ideia”, disse Luciana Galvão.
Para auxiliar na interação com o público, técnicos do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) oferecem, aos visitantes, uma visita guiada para tirar dúvidas e explicar de maneira acessível os eventos extremos e orientar quanto à importância de preservar e conservar o meio ambiente.
“A Expoacre é uma oportunidade para mostrarmos a importância de preservar o meio ambiente e de nos adaptar às novas realidades impostas pelas mudanças climáticas. O que fazemos hoje terá um impacto direto na qualidade de vida das futuras gerações”, complementou a secretária.
A Expoacre, maior feira agropecuária do Acre, começou no sábado, 31, e termina no domingo, 8. O evento é realizado no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco. Os estandes ficam abertos para visitação a partir das 18h. A Sema e Imac, além do estande tecnológico, estão com ações de educação ambiental, com óculos de realidade virtual, em parceria com a Secretaria de Educação (SEE), jogos de tabuleiro, Tapete Caminhando Pelo Acre, uma trilha com o apoio do escoteiros e atendimentos do Escritório do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
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