O linfoma é um tipo de câncer que aflige mais de 735 mil pessoas, por ano, em todo o mundo. A doença afeta as células responsáveis por proteger o corpo de infecções. Para lembrar a importância do diagnóstico, neste domingo, 15 de setembro, é comemorado o Dia Mundial da Conscientização sobre Linfomas.
Segundo o Inca, o Instituto Nacional do Câncer, no Brasil, a estimativa é que surjam 12 mil novos casos, por ano, a maioria em homens. Um caroço diferente no pescoço, axila ou virilha, cansaço, febre, suor noturno e perda de peso sem razão aparente são alguns dos sintomas. Um diagnóstico precoce pode trazer a cura entre 65% e 85% dos casos.
Porém, de acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, o diagnóstico ainda é tardio na maioria dos casos. São dois os principais tipos de linfoma, o de Hodgkin e o de não-Hodgkin, mais comuns. A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária. Mas é mais comum em adolescentes e adultos, entre 15 e 39 anos, e idosos, acima de 75 anos.
O diagnóstico é feito com uma biópsia na região afetada para retirada de uma pequena parte de tecido ou do órgão, para análise laboratorial. Já o tratamento é realizado com sessões de quimioterapia ou radioterapia e, em alguns casos, cirurgia. Dados do Inca, apontam que o linfoma é o oitavo tipo de câncer mais comum no país, com cerca de 6 casos para cada 100 mil habitantes.
Edição: Juliana Batista/Edgard Matsuki