Os debates com candidatos à Prefeitura de São Paulo viraram um grande caos nas últimas semanas, por isso as emissoras estão tentando se adaptar para evitar novos problemas. Dessa vez, a Record será a próxima e tomou algumas decisões importantes para apertar as regras ao receber os políticos no próximo sábado (28/9).
Recentemente, um assessor de Pablo Marçal (PRTB) deu um soco no rosto de um membro da equipe de Ricardo Nunes (MDB) no debate promovido pelo Grupo Flow. Segundo as informações da coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, isso fez com que medidas mais drásticas entrassem em prática.
A Record também prevê a expulsão de candidatos em casos de conflitos, uma regra que até então não estava prevista. O novo regulamento foi enviado para as campanhas pelos organizadores e fala até sobre possíveis agressões físicas aos candidatos rivais.
Quem receber quatro advertências nos casos de se afastar do púlpito, usar palavrões ou palavras “grosseiras”, além de exibir objetos ou documentos, também será convidado a se retirar. As regras também tentam barrar “irregularidades” cometidas por assessores ou convidados, alegando que podem gerar punições para os próprios candidatos.
Dependendo da gravidade do fato, poderá acontecer a suspensão do tempo de fala nas considerações finais ou até mesmo a exclusão do debate. A equipe da Record também mudou outros planos para evitar interrupções indevidas, assim como estava acontecendo nos outros casos.
Os convidados que interromperem as falas dos rivais terão punição de 30 segundos descontados nas considerações finais a cada advertência. Em caso de três punições, o candidato perderá o direito de falar no encerramento do evento; na quarta bronca, o direito será completamente cortado.