O WhatsApp poderá ter sua própria voz em breve. De acordo com o site WaBetaInfo, o mensageiro está testando algumas novas funções em sua versão beta, entre elas, a possibilidade de conversar por voz com a Meta AI, plataforma de inteligência artificial (IA) da empresa.
A ideia é simples: o usuário poderá fazer perguntas ao WhatsApp, as quais serão respondidas também por voz. A atualização está disponível para a versão beta para iOS 24.16.10.70, ainda em desenvolvimento para aparelhos Apple.
Além disso, será possível escolher se a resposta a ser fornecida pela Meta AI será completa e mais longa, com detalhes e complexidade, chamada de full, ou mais curta e resumida, ou brief. De acordo com o site, também haverá a opção de desativar a resposta por voz, escolhendo retornos via texto.
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A ideia é que as respostas dadas pelo WhatsApp sejam faladas de forma natural e veloz. O objetivo é facilitar a interação entre o usuário e a Meta AI.
Será possível ainda escolher em qual voz a inteligência artificial falará, dentro uma gama de alternativas. O objetivo é tornar a experiência ainda mais personalizada, afirma o WABetaInfo, mas não ficou claro como serão as vozes produzidas pela IA.
No futuro, pode ser possível aproveitar conversas com a IA sem usar as mãos, cumprindo tarefas e tirando dúvidas de modo rápido e versátil por meio do uso da voz.
Meta AI prepara novidade, a partir de IA, para a mensagens por voz do WhatsApp | Foto: Rodolfo Buhrer/Estadão Conteúdo
A Meta AI vai escutar o usuário de forma contínua quando o chat com o robô for aberto. Sair da conversa significará o fim da troca, a não ser que se opte pelas respostas via texto. Será possível ainda receber uma confirmação de que a inteligência artificial deixou de ouvir o que o usuário diz.
É importante lembrar que, em lugares como o Brasil e a União Europeia, a Meta tem encontrado problemas para implantar sua IA. Isso se deve a questões legislativas ligadas a assuntos como privacidade e segurança.
No Brasil, por exemplo, a empresa foi forçada a suspender os recursos de inteligência artificial generativa em suas redes sociais como resposta a uma decisão da Autoridade Nacional de Proteção de Dados. De acordo com o órgão, havia indícios de violação à Lei Geral de Proteção de Dados.
Assim, pode levar certo tempo até que as novidades ligadas à inteligência artificial generativa sejam implementadas no Brasil, a não ser que as questões com as autoridades nacionais sejam resolvidas em breve.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado