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Voepass: posição das mãos sugere que vítimas podem ter recebido aviso sobre acidente

De acordo com o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, a preservação das mãos da maioria dos passageiros do acidente aéreo da Voepass indica que a cabine teria dado o aviso sobre a queda iminente. Conforme o órgão que realizou a identificação das vítimas informou nesta quinta-feira, 15, muitas mãos estavam fechadas.

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Durante uma coletiva, o instituto formalizou a conclusão da identificação dos 62 corpos. “Grande parte das vítimas estava com as mãos preservadas”, explicou o diretor Maurício Freire. “Eu não sei se houve um comando da tripulação de que estavam em emergência ou se as pessoas perceberam a queda acentuada.”

Identificação das vítimas do acidente da Voepass

Avião caiu na sexta-feira, dia 9/8/2024 | Foto: Reprodução/Rede Globo

A preservação das mãos facilitou a identificação das vítimas, que foi realizada através de papiloscopia, arcadas dentárias e outras características individuais. Em alguns casos, foi necessário utilizar mais de um método para garantir a precisão.

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Segundo os peritos, todas as mortes ocorreram devido ao impacto do avião com o solo, resultando em politraumatismo, seguido pela explosão da aeronave. No entanto, os corpos não ficaram completamente carbonizados.

Até a manhã de quinta-feira, 42 dos 62 corpos já estavam liberados às famílias. A maioria das vítimas era de Cascavel (PR), local de onde a aeronave partiu, mas havia passageiros de outros sete Estados.

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Além das vítimas humanas, a cachorra Luna, que viajava com uma família venezuelana, estava entre os destroços e seus restos mortais foram disponibilizados aos familiares.

Desafios na liberação dos corpos

Polícia Científica trabalha na identificação dos corpos das vítimas do voo da Voepass
Polícia Científica em trabalho de identificação dos corpos das vítimas do voo da Voepass | Foto: Reprodução/Paulo Pinto/Agência Brasil

Os corpos ainda não liberados aguardam exames adicionais. “Corpos já estão prontos para liberação, porque tem um confronto positivo pelo menos, mas tentamos conseguir mais outros para ter 100% de certeza”, explicou o médico legista Paulo Diego.

As condições climáticas e a destruição da aeronave dificultaram o trabalho de remoção dos corpos. “As dificuldades começaram lá no local do acidente para retirar esses corpos de forma metodológica que permitisse as perícias”, explicaram os peritos. “Não havia nenhum corpo completamente carbonizado.”

Leia também: “Imprimindo cidades”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 230 da Revista Oeste

Com a conclusão dos trabalhos de identificação das vítimas do acidente da Voepass, o Instituto Médico-Legal (IML) voltará a atender suas demandas rotineiras, que estavam com outras unidades, para acelerar o processo.

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