Durante a campanha Feminicídio Zero! “A vida começa quando a violência acaba”, do Agosto Lilás, coordenada pela Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), a Patrulha Maria da Penha, unidade da Polícia Militar do Acre (PMAC) especializada no enfrentamento à violência doméstica e na proteção dos direitos das mulheres, intensifica as ações em todo o estado.
Com quase cinco anos de atuação, a Patrulha Maria da Penha possui um papel crucial no combate à violência de gênero e ao feminicídio no Acre. Lançada em 17 de setembro de 2019, na primeira gestão do governo Gladson Cameli, a unidade já realizou mais de 12 mil atendimentos e registrou zero feminicídio entre as mulheres atendidas.
A Patrulha Maria da Penha atua por meio de visitas de fiscalização de medida protetiva de urgência, acolhimento de mulheres vítimas de violência, encaminhamento dessas vítimas à rede de proteção, além do trabalho preventivo de conscientizar a sociedade por meio de blitz e palestras educativas.
A comandante da Patrulha, capitã Priscila Siqueira, aproveitou para reforçar a importância de denunciar qualquer situação adversa. “Se você for vítima ou testemunhar algum tipo de violência contra a mulher, não se cale, ligue 190 e denuncie. Vamos juntos na campanha Agosto Lilás. Feminicídio Zero!”, exclamou.
Atualmente, a Patrulha Maria da Penha está presente em Rio Branco, Acrelândia, Plácido de Castro, Epitaciolândia, Brasileia, Senador Guiomard, Bujari, Rio Branco, Sena Madureira, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, e atua de maneira integrada com o Tribunal de Justiça (TJ/AC), por meio de um termo de cooperação.
Segundo dados da coordenação da Patrulha, durante esses quase cinco anos de atuação, a Patrulha realizou 12.928 atendimentos. Desses, 9.958 foram diretamente com mulheres vítimas de violência. Dentre elas, 1.121 foram acolhidas, obtendo 100% de eficácia, com nenhum feminicídio registrado entre elas. Além disso, foram realizadas 107 palestras em diversos órgãos, comunidades e instituições.
Em 2022, foram registrados 9.975 casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, já em 2023 foram 9.500 casos, alcançando uma redução de 4,47%.