A inflação oficial do Brasil voltou a subir e alcançou 0,38% em julho. No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) atingiu 4,5% — o teto da meta governamental. Etanol, passagens aéreas e videogames estão entre os principais itens que puxaram essa alta.
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Em julho, o setor de transportes teve a maior variação, com 1,82%. Dentro desse grupo, as passagens aéreas aumentaram 19,39%, enquanto a gasolina foi a que mais impactou, com alta de 3,15%.
Outros combustíveis também subiram: o etanol aumentou 5,9%; e o óleo diesel, 1,03%. Além disso, a tangerina registrou alta de 9,5%; e o aluguel de veículos, 6,93%.
Outros itens que contribuíram para a alta da inflação
Itens como revista (3,87%) e jornal diário (2,92%) também contribuíram para a inflação, elevando o grupo de leitura em 0,64%. Consoles de videogame registraram um aumento de 2,3% em julho e situam-se entre os 25 itens que mais encareceram no mês. O grupo TV, som e informática, do qual fazem parte, subiu 1,44%.
No acumulado do ano, o IPCA registrou um aumento de 2,87%. O grupo habitação foi influenciado principalmente pela energia elétrica residencial, que subiu 1,93%. Em julho, a bandeira tarifária amarela entrou em vigor e adicionou quase R$ 2 reais a cada 100 kWh consumidos.
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Entre as variações regionais, São Luís (MA) e Rio Branco (AC) tiveram as maiores altas, com 0,53%, impulsionadas pelo aumento da gasolina. Em contrapartida, Salvador (BA) e Aracaju (SE) registraram as menores variações, com 0,18%, por causa da queda no preço do tomate.
Impacto em outras capitais e período de coleta
Moradores de São Paulo, Fortaleza, Goiânia e Belém também sentiram um impacto maior nos preços em julho, com reajustes acima da média nacional.
Os preços foram coletados de 29 de junho a 29 de julho, comparados com os do período de 30 de maio a 28 de junho.