Incêndio em mata perto de quadra de prédio no DF assusta moradores

Um incêndio atingiu um matagal na região central de Taguatinga, na manhã desta terça-feira (20/1), por volta das 11h. O local fica na QNC 1, próximo ao Túnel Rei Pelé e à Feira dos Importados da região.

Logo após o início das chamas, a fumaça tomou conta do local. Moradores registraram o fogo se espalhando pelas árvores e se aproximando de uma quadra esportiva de um prédio, assustando moradores. Vídeos obtidos pelo Metrópoles mostram o incêndio:

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) controlou as chamas minutos depois. Ainda assim, o vento levou fumaça e fuligem às residências e comércios ao redor.

Moradores apontam que pessoas em situação de rua teriam dado início ao incidente. A reportagem questionou o CBMDF sobre as causas do incêndio. O espaço segue aberto.

Seca castiga o DF

A baixa umidade relativa do ar no DF torna os incêndios ainda mais graves. Nesta terça, o indicador deve cair para 12%, o que gera grande risco de incêndios florestais e à saúde.

Por isso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho para a tarde desta terça (20), das 14h às 17h, podendo haver prorrogação desse período.

O aviso meteorológico de grande perigo – o terceiro nível em uma escala de três – foi emitido pelo Inmet um dia depois de parte da capital do país registrar a data mais seca do ano, até agora. O instituto verificou que, na tarde dessa segunda-feira (19/8), a umidade relativa do ar geral do DF caiu para 13% e chegou à preocupante taxa de 10% na Estação Meteorológica do Gama.

A previsão da meteorologista do Inmet Andrea Ramos é que o resto da semana tenha, ao menos, alertas laranjas – o segundo da escala –, devido à variação da umidade de 13% a 20%.

Precaução

Entre as recomendações do Inmet para o período de seca, em especial nos meses de agosto e setembro, estão: beber bastante líquido e evitar exposição ao sol nos períodos mais quentes do dia (das 10h às 17h).

Além de tornar os dias mais quentes e secos, a baixa umidade relativa do ar exige atenção, devido à maior incidência de doenças respiratórias na população, como sinusite e rinite alérgica.