Estudantes do Ifac são medalhistas na Olimpíada Nacional em História do Brasil Aberta para Todos

Estudantes do campus Rio Branco, do Instituto Federal do Acre (Ifac), conquistaram nove medalhas na 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil Aberta para Todos (ONHB-A). Além dos medalhistas, as demais equipes do Ifac ainda receberam certificados de participação.

A competição aconteceu entre os meses de outubro e novembro de 2023, e contou com quatro fases. Ao total, a 3ª ONHB-A recebeu mais de quatro mil inscritos de todo o país. No Acre, 27 grupos de estudantes representaram o estado. Deste total, 14 equipes eram formadas somente por alunos e alunas do campus Rio Branco.

“Participar da ONHB-A foi sem dúvidas um desafio. As responsabilidades da escola, o Enem, e atividades extracurriculares coincidiram com o período de realização da Olimpíada. Isso fez com que meu grupo e eu nos esforçássemos ainda mais. Felizmente, tivemos ótimos resultados e alcançamos a medalha de prata, além de termos adquirido conhecimentos valiosos”, ressaltou Vitória Renata Nunes Barros, que é estudante do 3º ano do curso técnico em Edificações e faz parte da equipe Engenheiras do Brasil.

Evelyn Fernanda Mendes Cunha, que integrou a equipe As Arqueólogas e recebeu medalha de bronze, destacou o ensino do Ifac. “Estudar no Ifac nos proporciona várias oportunidades e uma delas é o acesso facilitado às Olimpíadas. Essa é a terceira Olimpíada em que eu e minha equipe participamos somente este ano. É muito bom ter esse incentivo, principalmente, porque você aprender e também se diverte. Fiquei muito feliz com o nosso resultado e queremos participar no ano que vem também”.

Para o professor João de Lima Cabral, que orientou a equipe As Arqueólogas, “a Olimpíada de História do Brasil é uma ferramenta muito importante para os professores de História, uma vez que contribui para o desenvolvimento de habilidades de pesquisa, análise e interpretação histórica, além de fomentar o interesse de seus alunos pela história do país, proporcionando uma compreensão mais ampla e aprofundada do contexto histórico brasileiro”.

Ainda de acordo com o docente, por meio da competição é possível que os estudantes reconheçam ainda suas dificuldades e ampliem os estudos com foco em buscar melhorias. “Além dos desafios normais de cada etapa, reconhecemos as dificuldades as quais nossos alunos de ensino médio integrado precisam superar. Principalmente o grande número de disciplina e suas atividades avaliativas. Esse ano conseguimos literalmente um resultado histórico, em que todas as nossas equipes inscritas chegaram até a última etapa. Numa competição com milhares de inscritos, nosso resultado nos deixou a frente de estados com mais tradição em participação da ONHB-A”.

As professoras Alcilene Oliveira Alves e Flávia Alves Simoura Silva também integraram a competição como docentes orientadoras pelo campus Rio Branco.

A ONHB-A é realizada pela Unicamp, com apoio do CNPq, da Associação Nacional de História (Anpuh), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) e do Programa de Pós-Graduação em História da Unicamp.

Com quatro modalidades disponíveis, a ONHB-A conta com a possibilidade de participação de pessoas com idade acima de 12 anos. Na categoria “grupo”, os interessados participam com amigos e familiares em equipes de até seis integrantes. Já nas modalidades “escolar privada” e “escolar pública”, podem se inscrever grupos formados por um professor e três estudantes dos ensinos fundamental (7º, 8º ou 9º anos) e médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Fotos e informações: Flávia Alves Simoura Silva/Ifac